Uma das únicas tarefas culinárias que eu me meti a fazer no Brasil, para além do arroz de tomates que o meu pai adora, foram umas barritas energéticas.
Não eram minimamente necessárias, mas eu queria gastar o tempo de uma tarde chuvosa, já perto de voltar para casa, a "inventar um doce", como eu costumo dizer só para os meus botões.
Não podia ser assim nada muito moroso, nem grande demais, porque a casa ainda respirava os doces do Natal. Mas apetecia-me "criar" qualquer coisa. Foi naquela experiência que nasceu, em jeito de improviso, a ideia para estas barrinhas.
Bem no início da viagem tínhamos feito umas comprinhas no Mercado Municipal de S. Paulo.
Aliás, aquele sítio merece um parênteses. O mercadão é um lugar simplesmente mágico para quem gosta do cheiro de comida e de gente. Pode-se passar o dia lá só a provar dos frutos, que nos são oferecidos pelos comerciantes. Do mais comum ao mais exótico! Temperos, enchidos, carnes, peixes, conservas, bacalhau (que os paulistas e paulistanos chamam bacalhau do Porto), uma infinidade de sementes e grãos... enfim, um mundo a explorar.
Um das coisas que lá comprei para trazer a Portugal foi banana-passa. Eu adoro! Banana-passa sabe a banana muito madura e cheia de açúcar. E foi por isto que não achei nada estranho usar as passas de banana numa barrinha
energética, que teria a cara do Brasil. Eu acho que ela substitui muito bem as tâmaras no papel de adoçar e de dar liga à massa das barritas.
Eu gostava de chamar estas barritas de crudívoras, mas infelizmente elas são um mix de frutos que foram "torrados" ou desidratados e, por isto, eu não sei se esta categoria será a mais adequada. Mas quem se importa com categorias?
Para dar uma cara bem brasileira às minhas barrinhas, eu também usei castanhas-do-Pará (conhecidas no resto do mundo como castanhas-do-Brasil), castanhas-de-caju (ou cajú) e coco. Nas seguintes proporções:
5 bananas-passa;
1/2 copo de castanhas-do-Brasil;
1/2 copo de cajú;
1/2 coco de desidratado;
1 colher de chá de óleo de coco;
1 colher de sobremesa de sumo de limão (opcional).
Como fazer:
Triture tudo num processador de alimentos até que a mistura adquira a consistência de uma massa modelável. Pressione a massa num tabuleiro pequeno e coloque no frigorífico até que a massa fique firme (por volta de 2h). Corte como desejar. No frio, nem será preciso de as guardar no frigorífico.
Não eram minimamente necessárias, mas eu queria gastar o tempo de uma tarde chuvosa, já perto de voltar para casa, a "inventar um doce", como eu costumo dizer só para os meus botões.
Não podia ser assim nada muito moroso, nem grande demais, porque a casa ainda respirava os doces do Natal. Mas apetecia-me "criar" qualquer coisa. Foi naquela experiência que nasceu, em jeito de improviso, a ideia para estas barrinhas.
Bem no início da viagem tínhamos feito umas comprinhas no Mercado Municipal de S. Paulo.
Aliás, aquele sítio merece um parênteses. O mercadão é um lugar simplesmente mágico para quem gosta do cheiro de comida e de gente. Pode-se passar o dia lá só a provar dos frutos, que nos são oferecidos pelos comerciantes. Do mais comum ao mais exótico! Temperos, enchidos, carnes, peixes, conservas, bacalhau (que os paulistas e paulistanos chamam bacalhau do Porto), uma infinidade de sementes e grãos... enfim, um mundo a explorar.
Um das coisas que lá comprei para trazer a Portugal foi banana-passa. Eu adoro! Banana-passa sabe a banana muito madura e cheia de açúcar. E foi por isto que não achei nada estranho usar as passas de banana numa barrinha
energética, que teria a cara do Brasil. Eu acho que ela substitui muito bem as tâmaras no papel de adoçar e de dar liga à massa das barritas.
Eu gostava de chamar estas barritas de crudívoras, mas infelizmente elas são um mix de frutos que foram "torrados" ou desidratados e, por isto, eu não sei se esta categoria será a mais adequada. Mas quem se importa com categorias?
Para dar uma cara bem brasileira às minhas barrinhas, eu também usei castanhas-do-Pará (conhecidas no resto do mundo como castanhas-do-Brasil), castanhas-de-caju (ou cajú) e coco. Nas seguintes proporções:
5 bananas-passa;
1/2 copo de castanhas-do-Brasil;
1/2 copo de cajú;
1/2 coco de desidratado;
1 colher de chá de óleo de coco;
1 colher de sobremesa de sumo de limão (opcional).
Como fazer:
Triture tudo num processador de alimentos até que a mistura adquira a consistência de uma massa modelável. Pressione a massa num tabuleiro pequeno e coloque no frigorífico até que a massa fique firme (por volta de 2h). Corte como desejar. No frio, nem será preciso de as guardar no frigorífico.
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