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A mostrar mensagens de setembro, 2016

Hummus expresso

Quem visita regularmente o blog sabe da minha predileção pelos sabores do médio-oriente e norte de África. Ainda que, ultimamente, eu tenha me dedicado aos doces. Os ingredientes, a forma de cozinhar, os temperos... tudo naquele tipo de comida me fascina. Eu ainda preciso estudar o assunto, mas desconfio que muito daquilo que hoje é servido nas nossas mesas tem influência ancestral daqueles lados do mundo. Enfim, depois de algumas semanas de doces, eu queria voltar um pouco a minha atenção aos salgados, que também são uma tentação. E começo com uma receita super simples de executar: Hummus expresso de grão-de-bico.  O Hummus é um prato comum no médio-oriente e pode ser encontrado tanto nas mesas de judeus como de palestinianos. Fato que o tem elevado à posição de prato da paz ou receita da paz. Recentemente, Yotam Ottolenghi, judeu radicado em Londres, referia-se a esta questão na sua coluna semanal, no jornal inglês "The Guardian" , falando de sua parceria com Sammi

Cookies de manteiga de amendoim

Hoje acordei com um desejo de comer cookies de manteiga de amendoim. Tem dias assim. A gente não sabe o porquê, mas desperta em nós aquela vontade de comer alguma coisa. Às vezes, simples como esta. Cismei que tinha de as ter prontas para o pequeno-almoço e lá estavam. Infelizmente, o meu filhote já tinha partido para a escola quando elas arrefeceram e estavam prontas para serem devoradas. Cookies são biscoitos rápidos e fáceis de preparar. Por isso gosto tanto deles. E são versáteis: a qualquer hora podemos testar um novo sabor. Esta é uma receita adaptada de uma revista da Bimby/Thermomix. Adaptada, por um lado porque usei as mesmas medidas, mas troquei os ingredientes. E, por outro, porque não precisamos da Bimby para fazer estas bolachas. Não é simples fazer isto, pois quando dá para correr mal, corre mesmo mal. Esta, por acaso, me agradou, e muito. As cookies ficaram bem macias por dentro e levemente estaladiças por fora.  Para fazer estas bolachas de manteiga de amend

Comeu mal? 8 alimentos para reparar os estragos

Saiu de casa a correr e não resistiu ao donut no pequeno-almoço? Foi almoçar com os amigos e escolheram um fast-food . As más escolhas alimentares têm um impacto muito grande  na saúde. Depois de um dia a comer mal nos sentimos inchados, cansados e com a sensação de estômago dilatado. Felizmente, pesquisadores da UCLA (Universidade da Califórnia), descobriram que a ingestão de um ácido tipo ómega-3, chamado DHA, pode reduzir o impacto da má alimentação feita durante o dia. Deixo ficar exemplos de alimentos cheios de vitaminas, sais minerais e aminoácidos que ajudam a "limpar" o organismo das besteiras ingeridas ao longo do dia. 1- Peixes gordos como o salmão selvagem ou a sardinha: ajuda a prevenir os danos cerebrais, contém ómega-3, além de selênio e vitamina D. 2 - Sementes de chia ou de linhaça: apenas duas colheres de sopa contêm as fibras suficientes que ajudam a eliminar as toxinas consumidas durante o dia. 3- Nozes: 1/4 de copo possui 133% da dose de ómega-3 di

Brownie fit de chocolate

Vamos lá ver isto: quando é que para de usar batatas-doces nas suas receitas? A resposta é simples: quando se esgotarem as possibilidades de a utilizar. A batata-doce é, para mim, um coringa na cozinha. São tantas as comidas boas que podemos fazer com ela e tantos os benefícios para a saúde que só mesmo quando não haja mais o que inventar é que eu paro. A estrela do dia é, de novo, a batata-doce. Esta delícia de polpa roxa, cheia de vitaminas, é praticamente o ingrediente principal (fora o cacau, claro!) do nosso brownie fit de chocolate. A minha receita é uma adaptação da receita da Dani Nolce (uma chef de pastelaria que eu adoro, mas que tenho negligenciado um pouco; se vocês visitarem a página dela vão perceber o porquê). Antes de passarmos para a receita, eu gostava de esclarecer que nenhum dos doces que eu faço é para emagrecer. Tem muita gente que confunde "saudável" ou "fit" com "pode comer à vontade" ou "este não engorda". Isto não

Pãozinho de batata-doce e chia

Prometido é devido. Quando postei a receita das trufas de chocolate, feitas com as sobras de batata-doce, eu disse que postaria a receita do pãozinho deste tubérculo que eu adoro. Infelizmente, daquela fornada de pão, não sobrou nenhum para contar a história. Então tive de repetir a receita para cumprir a minha promessa. Confesso que não foi sacrifício nenhum. Na verdade, este pãozinho é uma versão da receita da Gabriela Pugliese. Outra receita, também  muito semelhante, já foi publicada na revista CasaVougue. Este pão tem uma textura muito semelhante ao do pão-de-queijo brasileiro, mas com bem menos gordura, pois não leva queijo parmesão. Também é um pãozinho bastante versátil para quem tem problemas com a lactose ou  com o gluten. Ideal para os veganos, pois também não leva ovos. Para 12 pães, de 50 g cada um, são precisos: 350 g de batata-doce (abóbora ou inhame) desfeitos em puré; 130 g de polvilho doce; 70 g de polvilho azedo; 55 g de azeite de oliva; 20 g de sem

Barrinhas energéticas de aveia e sementes

Sábado foi a minha terceira participação em corridas. Primeira vez a fazer 8 km. Nas outras duas corri 5 km. Pode parecer pouco para quem está acostumado, mas quem me conhece há muito tempo sabe que isto é um life-changing. Não vou mentir, apesar de ter alguma resistência por causa dos treinos funcionais diários no ginásio, eu estava cheia de medo. Tinha receio de não conseguir completar a prova E, para piorar tudo, na sexta-feira tinha comido pizza. Tudo caseiro, mas pizza é sempre pizza. Comer bem é muito importante para quem corre. Mas não é só no dia da corrida. A boa alimentação deve ser uma constante. Bem, vou deixar o ontem no seu devido lugar e me concentrar no que vale a pena: barrinhas energéticas. Fiz estas barrinhas no dia da corrida. A intenção era levá-las comigo e comer no quinto quilómetro do percurso para ter mais energia. E, na verdade, vou precisar de bastante energia. Claro que, com o nervosismo da prova, deixei ficar as barrinhas em casa. E tive de aguentar f

Bolo Hulk integral

Quem tem filhos pequenos sabe o quanto é difícil incluir alimentos verdes na dieta deles. São poucos aqueles que adoram couve ou alface e muitos os que rejeitam qualquer tipo de alimento verde, a não ser que estejam passados na sopa. O meu filho é desta segunda equipa. Por isto, eu vivo inventando maneiras para que ele coma  com mais variedade: sopa, pães, muffins, bolos... em tudo aquilo em que eu posso está lá um legume ou uma fruta disfarçada. Todo mundo já ouviu falar no bolo Hulk, não é? Sim, aquele bolo de um verde lindo, normalmente feito de espinafres ou agrião. Pois, então. A minha versão deste bolo leva kale, um tipo de couve, com folhas de um verde escuro intenso, cheia de vitaminas, fibras e muito saborosa. Mais do que isto: como toda a massa de bolo que  eu tenho feito, não tem farinha nem açúcar brancos. A couve kale tem um sabor terroso como a beterraba e deve ser isto, penso eu, que repele as crianças. Mas, no bolo, ela só confere uma cor verde e, junto dos outros

Petit four de amêndoa e chia

Quem costuma acompanhar as receitas do blog percebe logo que odeio desperdícios e estou sempre em busca de receitas que aproveitem os ingredientes no seu máximo. Quem for pesquisar a receita original vai perceber do que estou a falar. Os mini bolinhos de amêndoa e chia de hoje foram inspirados numa iguaria da doçaria portuguesa conhecida como almendrados ou bolinhos de amêndoa do Algarve. Dizem que, apesar de ser encontrado em quase todos cantos do país, o almendrado teve a sua origem no sul. Chamei-lhes  petit four por dois motivos: o primeiro é porque estes bolinhos que vos apresento têm a metade do tamanho de biscoito original, ou seja, são minis. Consegue-se bem colocar um inteiro na boca. Depois porque, mais uma vez, eu resolvi dar uma volta à receita tradicional, que leva açúcar em pó e clara de ovo. Assim, os meus almendrados levam: 150 g de amêndoas moídas com pele, das quais 100 g são os restos das amêndoas moídas que sobraram do leite vegetal, que fiz ontem. 50 g

Leite de amêndoas: compare e decida!

O leite de amêndoas, originalmente muito consumido no norte de África, é dos leites vegetais que mais benefícios tem para a saúde. Apesar de se ter tornado bastante popular no oriente, será que sabemos o que estamos a ingerir quando o compramos nos supermercados? Na verdade, grande parte do leite de amêndoas industrializado contém apenas 2% de amêndoa, contra 20% do leite caseiro. Além disto, o leite de amêndoas de caixinha é adoçado, para parecer mais saboroso e possui químicos que permitem que ele dure mais tempo antes de ser aberto. Quando aberto, no entanto,  os dois não diferem muito entre si: o caseiro pode ser guardado até três dias no frigorífico e, o industrializado, quatro. Resta saber se é mais económico. Em Portugal, um pacote de 225 g de amêndoas custa à volta dos 5 euros. Uma caixinha de leite de amêndoas, de marca branca, custa em torno de 1,95 euro. Feitas as contas, o leite caseiro custa-nos 2,20 euros. Cabe a nós decidir qual deles vale a pena. Como fazer o le

Trufas fit de chocolate

Sabe aqueles dias em que nada te para e a única coisa que te apetece é chocolate. Hoje é um daqueles, para mim. Por isto eu resolvi aproveitar o restinho de uma batata-doce desfeita em puré, que eu usei para fazer pão e transformei numas trufas de chocolate deliciosas e super fáceis de preparar. Prometo postar aqui também a receita do pãozinho, mas para já deixo ficar a receita das trufas. Rende pouco porque eu aproveitei as sobras da batata, mas fica à vontade para dobrar a receita. ;) Para cerca de 9-10 trufas eu usei: 1/2 copo de puré de batata-doce roxa (tem que ser de polpa roxa, mesmo); 2 colheres de sopa de xarope de agave (pode usar mel); 1 colher de sopa cacau cru 100 %; 1 colher de sobremesa de óleo de coco. Depois de amassar a batata doce cozida no microondas, coloquei tudo num processador de alimentos até ficar homogéneo. Fica mesmo no ponto de enrolar. O cacau cru é bastante amargo, então eu preferi cobrir com raspas de chocolate 72% cacau. Decorei com raspas de

Bolo de cenoura com gengibre e canela

Domingo foi mesmo um dia atrapalhado na cozinha. A sobremesa do almoço teve de ficar para o jantar. E já passavam das 22h30 quando eu comecei a preparar bolo de cenoura para por no lanche do meu filho e do meu maridinho. Mas não era um bolo qualquer. Para além de não levar farinha de trigo branca, também optei por acrescentar algumas especiarias. Para este bolo eu usei: 4 ovos grandes; 350 de cenoura (três cenouras grandes); 1 chávena de óleo de milho; 1 chávena de farinha de trigo integral; 1 chávena de farinha de aveia; 1 chávena de açúcar amarelo; 1 colher de sopa de  fermento para bolos; 1 colher de chá de canela em pó; 1 colher de chá de gengibre. Toda a gente já sabe como se prepara o bolo de cenoura, não é? Mas fico sempre a pensar que alguém possa nunca ter feito e queira aprender. Então, aqui vai: Bater os ovos, o óleo, o açúcar e as cenouras no liquidificador; Numa tigela à parte, juntar as farinhas, o fermento e as especiarias. O segredo é mexer a

Sorvete de limão (Siciliano)

Acordei cedo a pensar no almoço de domingo. Ao contrário do que acontece nas famílias tradicionais e ditas normais, cá em casa não há almoço especial de domingo. Neste dia, costumo reaproveitar todas as sobras da semana. Reaquecidas ou transformadas num prato novo. Hoje, não sei o porquê, quis relembrar os almoços de domingo em casa da minha avó paterna: massa, com molho vermelho, e frango assado (a minha versão com tomilho, alho e limão). Temperei o frango. Já tinha o molho de tomates assados no frigorífico e fiquei sem muito o que fazer na cozinha, a espera que chegasse a hora de meter tudo no forno. Então, me atirei à sobremesa. Em casa da minha avó tinha sempre sobremesa. Normalmente era um manjar de coco com calda de ameixas. Naquela época, há trinta anos, eu pedia para retirar as ameixas para o lado. Fui muito esquisita para comer, quando criança. Assim, eu tentei manter a inspiração italiana da massa ao sugo e fiz uma receita de sorvete de limão (chamado limão Sicil

7 receitas saudáveis para trocar o supermercado pelo feito em casa

Durante esta semana eu travei uma batalha contra alguns produtos industrializados, tentando reproduzir, em casa, alimentos que a maioria das pessoas costuma comprar prontos nos supermercados. Esta experiência, para mim, não é nova. Sempre que me proponho correr algumas receitas que já postei encontro alguma que eu quero repetir e prefiro fazê-lo, ao invés de ir buscar ao supermercado, que fica a 100 metros de minha casa. Algumas destas receitas até contém açúcar, mas não têm outros tipos de conservantes químicos nem aditivos artificiais de sabor, o que as torna muito mais saudáveis. Está muito enganado quem pensa que eu faço comidas saudáveis para emagrecer e que submeto a minha família a uma dieta rigorosa. Para mim, isto não é ser saudável. Eu adoro bolos, lanches, batatas fritas, e um montão de coisas que estão longe de serem bons para a nossa saúde, por conta da quantidade de açúcar ou de gorduras más que contém. Mas como de tudo (às vezes porque tenho vontade, às vezes por pr

Molho de tomates assados

Alana Chernila e o seu "Homemade Pantry" têm me inspirado muito durante esta semana. Tenho tido um gozo enorme em descobrir como é fácil fazer em casa comidas a que estamos habituados a comprar prontas no supermercado. Parece complicado encontrar tempo para tanta coisa, mas não é. Com um pouco de programação e organização, vai-se conseguindo fazer uma coisa e outra para o uso diário e, até mesmo, para congelar. Depois da ricotta, hoje é dia do molho de tomate. Este, no entanto, é especial, porque é feito com tomates assados. É um molho bastante versátil. Podemos usar em massas, em pizzas e também como  deep.  Para fazer este molho é necessário: 2 quilos de tomates (o que tiver em casa); 1 cebola média; 3 dentes de alho; 1 colher de chá de sal + uma pitada; 1 colher de chá de açúcar + uma pitada; 2 colheres de chá de orégão; 6 colheres de sopa de azeite; 1 pitada de pimenta preta (opcional. eu usei moída na hora). Como fazer: Corte  os tomates ao meio e dis

3 Conversores de unidades para não ficar na mão na cozinha

Desde que comecei a me aventurar pela cozinha que fiz do conversor de medidas o meu braço direito. Sobretudo na pastelaria. Mas não só. Disse na pastelaria, porque neste ramo a medida exata importa muito, mais que noutras ramos da culinária. Um pouco mais de açúcar ou de farinha pode fazer toda a diferença entre um doce delicioso, um mediano e um desastre absoluto. Nos pratos salgados, nem tanto. Estou habituada a ver receitas com a indicação de sal e pimenta q.b. (quando baste, ou a gosto). Este post vem a propósito de uma leitora do blog que, outro dia, me pediu para transformar g (gramas) em copo. Fico bastante feliz quando aparecem perguntas assim. Primeiro, porque se há dúvidas é porque a receita foi lida. Depois porque eu tenho a oportunidade de, quando posso e sei, apresentar soluções. Por último, mas não menos importante, porque me desafia a questionar-me também. A dúvida da leitora é muito pertinente e, diversas vezes, enquanto cozinhava e seguia uma ou outra receita, ta

Mini pão-de-forma integral de beterraba

Esta semana, finalmente, começa o ano letivo. O meu filhote ingressa no terceiro ano, do primeiro ciclo. Estou tão orgulhosa! O tempo voa, não é? Ainda ontem eu o levava para o primeiro ano e veja só... Por isto, a receita de hoje é um pão de forma integral de beterraba. Eu adoro beterraba e tive a ideia de introduzir este vegetal delicioso na dieta do meu filhote, através do pão. Na verdade, a beterraba nem tem tantas vitaminas como outras fontes de hidratos de carbono conhecidos. Em contrapartida, usei farinha integral, que sempre é mais saudável que a branca. E, sem sombra para dúvidas, este pãozinho também é mais saudável que aqueles que encontramos nos supermercados. Bem, para falar a verdade, o que eu queria mesmo era ter uns pãozinhos cor-de-rosa e deixar o lanche dele mais colorido. Para este projeto culinário eu usei: 500 g de farinha de trigo integral; 2 ovos; 100 ml de leite; 150 g de beterraba assada e desfeita em puré; 12 g de fermento seco para pão; 1 pitad

A arte de "cozinhar" com cera

Nunca tive a chance de presenciar pessoalmente aquelas famosas réplicas de comida, chamadas sampuru, que ficam expostas nas vitrinas dos restaurantes, muito comum no Japão.  São tão parecidas com as originais que ninguém diz que não são, mesmo chegando muito perto, garante quem já as viu. Pois é, o seu inventor,  Takizo Iwasaki ( 1895-1965 ) , faria hoje 121 anos, e, por isso, foi homenageado hoje com um "doodle", pela Google.  Conta-se que esta prática de expor alimentos de plásticos remonta a 1930 e que teria sido uma omelete o primeiro prato replicado por Tazico. A mulher dele mal pode acreditar na invenção e, de olhar, não soube distinguir a omelete real da falsa, feita com cera naquela época. A ideia era poder expor os alimentos por um longo período de tempo, sem que elas se estragassem. Deu tão certo que estas réplicas hoje feitas de plásticos e à mão são requisitadas por restaurantes de todo o mundo. Veja a animação aqui .

Ricotta caseira

Estou tão orgulhosa que nem caibo em mim de felicidade. Ontem eu passei parte do meu dia a fazer ricotta. Foi a primeira vez que eu tentei fazer queijo em casa. Sempre que posso, costumo fazer iogurtes. Mas queijo eu nunca tinha tentado. Eu não imaginava o quão fácil era. Claro que notei diferenças de textura e sabor entre a feita em casa e comprada. Achei que a minha ricotta sabia a limão a mais. Fiz o segundo teste, alterando a receita, reduzindo a quantidade de limão. Ficou bem melhor. Há também quem faça com vinagre de vinho branco, no lugar do limão. E, com certeza, será o meu próximo teste. Para fazer a minha ricotta eu usei: 500 ml de leite gordo (eu usei meio-gordo/ semi-desnatado e funcionou!); 1/2 limão espremido. pitada de sal (opcional). Termómetro para medir a temperatura do leite; Despejei o leite para uma tigela e adicionei o sumo do limão; Mexi com um fuet, sem tocar o fundo da tigela e esperei 5 minutos até o leite talhar; Coloquei a mistura numa panel

5 motivos para esquecer o supermercado e fazer em casa

É tão bom poder fazer a nossa própria comida em casa, sem aditivos nem conservantes e ainda poupar dinheiro com isto. Há uma lista infindável de produtos que nos habituamos a comprar no supermercado e que poderíamos fazer em casa. Quem o diz é Alana Chernila, autora de "Homemade Pantry - 101 comidas que você poderia parar de comprar e começar a fazer". Alana elenca pelo menos cinco vantagens para começarmos a fazer produtos de despensa básicos em casa: 1 - A comida caseira é mais saudável (sem químicos e outros conservantes escondidos); 2 - Sabe melhor (é claro que todos temos nossos "empacotados" preferidos e não precisamos de ser radicais); 3 - É geralmente mais barato fazer em casa (não precisamos pagar a marca e outros custos acarretados pelos produtos industrializados); 4 - A comida feita em casa elimina embalagens desnecessárias; 5 - Mudam o nosso modo de ver e nos relacionarmos com a comida. Na verdade, eu acho um luxo poder fazer o meu próprio pão

Pão de centeio com sementes de cânhamo

Desde que decidi tornar a minha alimentação mais diversificada e saudável que tenho vindo a conhecer uma série de novos ingredientes, alguns dos quais nunca tinha ouvido falar. Quem acompanha o blog desde o início sabe que eu adoro transformar receitas, dar o meu toque pessoal. Entretanto, sempre procurei usar ingredientes que podemos facilmente encontrar nos supermercados e que são nossos conhecidos desde sempre. Alguns nem sempre usamos diariamente, mas certamente os conhecemos. Claro que abri algumas exceções, como por exemplo, o uso de água de rosas ou de pétalas de rosas em algumas sobremesas mais sofisticadas. Entretanto, nesta semana incluí dois novos ingredientes na minha cozinha: a lucuma em pó e o as sementes de cânhamo. A receita de hoje gira em torno deste segundo ingrediente, pois descobri que as sementes de cânhamo com casca são ideais para misturar em farinhas, para além de outros usos culinários. As sementes de cânhamo são usadas há séculos pela humanidade. O s

Beijinhos fit

Hoje eu acordei animada para treinar. Nada como uma noite bem dormida para fazer render o dia. Logo pela manhã, um batido com leite de caju, banana, canela e cacau cru. Fiz dois treinos, um deles até bem puxado. Um almoço leve, apenas com tofu grelhado e cenoura espiralizada com gengibre. Com o dia inteiro a correr lindamente, eu não o poderia com um doce, não é? Mas eu sou mesmo louca por doce e quando este assunto chega à minha cozinha, não tem quem me segure. Eu tinha no frigorífico um copo de castanha-de-caju moída, que sobraram do leite de caju, e resolvi improvisar uns Beijinhos fit. Numa pesquisa rápida, encontrei uma receita que me pareceu bem fácil. Podemos encontrá-la na Internet com o nome de Lemon Bliss Balls . Mas, para mim, Beijinho diz muito mais coisas. Faz-me lembrar das minhas festas de aniversário, de quando eu ainda era uma miúda e morava no interior de São Paulo. Como muita gente deve saber, o Beijinho tradicional leva leite condensado e coco. Mas, no Beiji

Chips de vegetais

Aleluia! Até que em fim encontrei uma receita de chips de vegetais que funciona. Já tentei uma seis ou sete receitas diferentes e tudo o que eu obtinha eram vegetais ensopados em óleo e moles. Da última vez que tentei, tive de deixar o forno ligado a 50º C durante 12 horas e, no final, as batatas estavam mais moles que quando entraram. Mas cozinha é assim mesmo: não se pode é desanimar. Então, o que eu fiz desta vez: Com a ajuda de uma mandoline, cortei em lascas finas uma cenoura média; uma batata-roxa do mesmo tamanho e meia batata-doce grande; Misturei tudo numa tigela junto com uma colher de sopa de óleo de coco e uma pitada de sal. Coloquei as lascas lado-a-lado até encher o tabuleiro forrado com papel vegetal. Levei ao forno, a 140º C, por 40 minutos. Desliguei o forno e deixei-os lá ficarem até que o forno ficasse frio novamente. Os vegetais ficaram sequinhos e estaladiços, como eu desejava. Estas chips são uma opção bem mais saudável que os salgadinhos e batatas frit

Alimentação saudável ajuda prevenir o câncer

Foto: divulgação Eu sei que o tema é um pouco pesado, mas às vezes é preciso falar disto. Com certeza, muitos de nós já perdeu um amigo ou familiar pelo câncer ou conhece alguém que teve esta doença. Por outro lado, é muito bom saber que "u ma alimentação rica em frutas, legumes, verduras, cereais integrais, feijões e outras leguminosas, e pobre em alimentos ultraprocessados, como aqueles prontos para consumo ou prontos para aquecer e bebidas açucaradas, pode prevenir de 3 a 4 milhões de casos novos de câncer a cada ano no mundo." É o que diz o Inca (Instituto Nacional do Câncer), através de uma nova   página informativa  criada nesta semana em seu site. Nesta nova página, podemos encontrar recomendações sobre alimentação e prevenção de câncer, além de dicas para uma alimentação saudável. O espaço online também oferece links para vídeos, publicações e mitos e verdades sobre o câncer. As informações baseiam-se, entre outros, nos   relatórios do Fundo Mundial para Pesqu

Pão integral com okara

Sempre que faço leite de soja cá em casa sobra aquela massa de soja depois de coar o leite (okara). Ultimamente a transformava em biscoitos de okara, pois são muito fáceis e rápidos de fazer. Mas a okara serve para tantas outras delícias na cozinha, que eu decidi deixar a preguiça de lado e amassar um pão. De longe, foi o melhor pão integral que eu já fiz em toda a minha vida. E nem levou tanto tempo a ser feito: cerca de duas horas e quarenta minutos. Para este pão de okara eu usei: 1 copo (250 ml) de okara; 1 copo de leite de soja; 1 colher (sopa) cheia de mel; 3 colheres (sopa) de óleo; 1 pitada de sal; 2 1/2 copos de farinha integral para pão; 1 1/2 copo de farinha; 1 saqueta de fermento seco para pão. Fervi o leite, a okara, o óleo, o mel e a pitada de sal até 125 graus. Esperei arrefecer um pouquinho e meti o fermento seco para pão. Envolvi lentamente e deixei que o fermento agisse por 15 minutos. Num recipiente à parte, juntei as farinhas às quais, posteriormente,

Máscara facial comestível (três em um)

Quem me conhece sabe que, desde pequena, eu adoro abacate. Cresci a comer abacate amassado com açúcar e limão e, muitas vezes, desfeito nos batidos com leite. Agora, o abacate está na moda. E ainda bem! Porque além de ser uma delícia, é um fruto com muitas de vitaminas (B1, B6, C, E) e minerais, como o cobre, o magnésio e o potássio. Sem contar que também é fonte de gordura saudável. Que o abacate fica bem em uma diversidade de pratos doces e salgados toda a gente sabe. Aqui no blog tem algumas receitas delícias com abacate também. Mas esta semana eu fiquei empolgada com uma nova descoberta: uma mousse de abacate, que também vira gelado e, pasmem!, máscara facial. Como, às vezes, uma coisa é tão evidente e difícil de enxergar! Os ingredientes para a máscara facial comestível é a seguinte: 2 abacates pequenos e maduros; Fonte: Ana Paula Margarido 4 colheres de sopa bem cheias de iogurte grego/natural; 4 colheres de sopa de mel; sumo de duas limas (limão, no Brasil).