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Mensagens

A mostrar mensagens de novembro, 2016

Barrinhas energéticas (Paleo)

Toda a gente sabe que uma porção de noz por dia faz bem e que há montes de nutrientes envolvidos. Essas oleaginosas carregam também gorduras boas que fazem bem ao nosso coração, para além do fato de ajudar na saciedade. Ainda que estas propriedades nutricionais não fossem suficientes para me convencer, eu estou convicta de que, no sabor, elas superam qualquer receita de barrinhas que eu já postei aqui no blog. Claro que, para variar um bocado, vamos fazendo uma e outra.  O nome "Páleo", em princípio assusta, mas ele só está aqui para dizer que esta barrinha não leva nenhum tipo de grão. Os seguidores desta dieta resolveram retirar os grãos da sua alimentação diária, por motivos que a eles fazem imenso sentido. Não é o meu caso. Eu apenas testo receitas que eu acredito podem agradar o paladar de inúmeras pessoas, não importando o tipo de dieta que sigam. Para além de Páleo estas barras também são veganas, ou seja, não foi utilizada nesta receita nenhum ingrediente de or

Dip de feijão branco

Hoje eu testei um dip diferente. Preparei um dip de feijão branco. Uma receita fácil e bem clean, de autoria de Ellie Krieger, uma respeitada dieticista que, com seus pratos, ajuda as pessoas a comerem de maneira saudável. O feijão branco é rico em proteína e, quando consumido cru auxilia no processo de emagrecimento. Não é o nosso caso nesta receita. Mas o que interessa, aqui, é que é um antepasto bem saboroso. Esta pasta feita com feijão é muito fácil de preparar e é tão boa quanto o hummus de grãos que eu costumo fazer e que eu já postei aqui a receita. O melhor deste dip é que não precisamos de nenhum ingrediente esquisito, ou seja, conseguimos fazê-lo com o que temos habitualmente na despensa de casa. No caso do hummus, por exemplo, penso que não é toda a gente que tem tahini em casa ou mesmo que esteja familiarizado com o sabor intenso a sésamo. Para fazer este dip, vamos precisar dos seguintes ingredientes: 200 g de feijão branco cozido e escorrido; 1 dente de alho (p

Pipoca com caramelo de coco

Se você é mãe sabe bem o que é ter os filhos em casa o dia todo. Sim, ontem não houve aula e eu fui mãe a tempo inteiro e integral, com tudo o que isto inclui: trabalhos, brincadeiras, atenção reforçada (muita atenção) comidas à sério e guloseimas! Quando não há aulas, não sobra tempo para mais nada. Eu sou toda dele, mesmo quando temos amiguinhos cá em casa. Mas isto não é nenhum sacrifício. Pelo contrário. A minha maior tarefa era evitar que ele ficasse no computador o dia todo e isto implica alguma imaginação. A ideia foi transformar a sala em cinema e vermos, todos, um filme, com direito à pipoca-doce e tudo! As pipocas de cinema são muito fáceis de preparar. Sim, estas pipocas levam açúcar e muito! Mas são bem mais saudáveis que aquelas que compramos nos cinemas. Nem queiram imaginar como aquelas "delícias" (confesso, adoro!) são feitas. Eu desconfio que toda a gente sabe fazer pipocas, então, deixo ficar aqui apenas a receita do caramelo de leite de coco. N

Fudge proteico de coco (três ingredientes!)

Eu não me canso de experimentar. E esta foi mais uma daquelas minhas aventuras que deu super certo e, por isto mesmo, estou a partilhar aqui no blog. Como eu gosto de variar nas pastas vegetais que utilizo no dia-a-dia, outro dia, resolvi reduzir a dose de coco ralado na confecção da minha manteiga de coco. Claro que, com a pouca quantidade de coco, estava a demorar horas até que o conteúdo se desfizesse em manteiga e eu tinha que abrir o copo da varinha mágica a toda hora, para limpar-lhe as paredes. Cheguei a conclusão que, para fazer a manteiga é preciso usar, no mínimo, coco suficiente para cobrir a lâmina do processador. Então, para acelerar este processo, eu coloquei mais coco no processador e consegui uma textura incrível, mas não aquela de manteiga que eu desejava. Para não desperdiçar o coco que estava dentro do copo, eu juntei mais dois ingredientes que eu tinha na minha dispensa e transformei uma manteiga mal amanhada num fudge proteico delicioso. O fudge é um doce

Bolo de banana com flocos de aveia integral

Criei coragem e comprei xylitol. Sim, aquele açúcar que não é açúcar (chama-se poliól) e que tem 40% menos calorias que o conhecido açúcar de cana. A minha vontade de experimentar foi maior que o meu receio, no que ao sabor diz respeito. Xylitol é um nome horrível. Parece nome de antibiótico. Do tipo que a gente toma quanto tem o ouvido inflamado: "seis gotinhas de xylitol, a cada doze horas". Brincadeiras à parte, resolvi fazer o teste. Escolhi uma receita básica, mas que pudesse disfarçar o sabor. Tive mesmo medo de desperdiçar a receita toda. Mas, ao fim, correu mesmo bem. O único incoveniente do xylitol é o preço. Também resolvi improvisar na massa e, no lugar de usar farinha de aveia, que tem sido a minha queridinha nos bolos, usei aveia integral em flocos. O resultado foi um bolo bem mais "molhadinho" já que os flocos não absorvem tanta a humidade como a farinha. Ingredientes: 3 bananas maduras; 3 ovos médios; 1/2 copo de xylitol; 1/2 copo de açúcar

Papa de aveia com leite de amêndoas, rosas e pistáchios

Já tinha saudades dos sabores doces e do perfume do oriente no meu prato. Esta papa de aveia foi inspirada no arroz-doce com rosas e pistácios assinado pela equipa de Yotam Ottolenghi. E, por isto, não é uma papa qualquer. Otttolenghi é uma referência para mim. Quem segue o blogue desde o início ou andou por outras páginas deste meu diário culinário, já encontrou por aqui diversas receitas em que este chef israelita, radicado em Londres, serviu-me de inspiração. Outro dia, folhando o livro Jerusalém, que ele escreveu com outro mestre Sami Tamimi, encontrei por lá a tal receita de arroz-doce e, os meus olhinhos devem ter brilhado só de ler o título. Achei tão romântica a ideia que decidi converter aquela sobremesa num prato saudável para comer de manhã. Podem me chamar cafona e piegas, mas hoje eu quis assumir o meu lado romântico e preparar um pequeno-almoço simples, mas muito charmoso. Ingredientes: 30 g de aveia em flocos; 250 ml de leite de amêndoas; 1/2 maçã 1 colher d

Pão de cerveja

A receita de hoje caiu-me nas mãos de surpresa. Andava eu nas compras, ontem à tarde, e fui surpreendida na área dos produtos biológicos por uma colega do ginásio que já não via há algum tempo. Ela procurava farinha e eu, inspiração. Como ela também tem uma página no Facebook (@patereceitas) com receitas maravilhosas, foi natural que falássemos das nossas últimas empreitadas na cozinha. Enquanto eu lhe indicava os locais para se pagar menos pelo mesmo produto, ela mostrou-me fotografias das suas criações culinárias. Falou-me do pão de cerveja que tinha feito no dia anterior e eu apaixonei-me só de ouvir o nome. Não teve jeito. Pedi a receita. E ela, não só me enviou a receita, como permitiu que eu a partilhasse, se gostasse. E aqui está! Eu fiz na Bimby e achei fácil o preparo, mas vou deixar ficar a opção sem a Bimby, porque acredito que, assim, mais pessoas possam fazer este pão em casa. Ingredientes: 300 ml de cerveja; 100 g de farinha de soja; 200 g de farinha de espelta

Arroz ao forno "low-carb" e bechamel de aveia

Eu nunca esperei escrever uma receita, de minha autoria, que tivesse a palavra "low-carb" no título. Mas o uso desta expressão tem sido mais comum do que o previsto. Não pensem vocês que os carboidratos incomodam-me. Não. Os carboidratos estão sempre muito presentes na minha dieta. Mas, para aqueles dias em que a gente abusa, pode sempre balancear com uma receita como esta que eu preparei para o jantar de hoje. Na verdade, esta é mais uma daquelas receitas para enganar o cérebro. Porque o arroz de forno para ser baixo em hidratos de carbono não pode ser realmente arroz. Certo? Sim, trata-se de couve-flor. Isto mesmo, couve-flor transformada em arroz. Cada 100 g de couve-flor tem apenas 5 g de carboidratos e apenas 25 calorias. Já o arroz branco cozido possui 28 g de carboidrato e 130 calorias pelas mesmas 100 g de alimento. Eu já postei uma receita de arroz feito com couve-flor, mas desta vez o método é ligeiramente diferente do primeiro. E não é só o arroz qu

Hummus de abóbora

Sabe aquela abóbora assustadora que enfeitou a mesa no Halloween (porque já que é para celebrar alguma coisa, que seja em condições)? Então, virou uma maravilha de hummus, para comer sozinho ou com acompanhamentos, seja com palitos de legumes, crackers ou tostas...Enfim, o que interessa é evitar o desperdício. O processo é exatamente o mesmo que  a gente utiliza para o Hummus express normal. Cozemos o grão-de-bico e, neste caso, a abóbora também, e depois desfazemos em puré, com os temperos necessários para aromatizar e, claro, tahini. Aliás esta pasta de sésamo/gergelim, tornou-se na minha perdição. Para além de deixar um travo semi-amargo, que ajuda a balancear todos os outros sabores, o tahini tem um alto potencial nutritivo. O tahini é muito utilizado em países do médio-oriente, mas também está presente em pratos gregos, macedónios, cipriotas. Esta deliciosa fonte de proteína vegetal, rica em cálcio e vitaminas do complexo B, apresenta sabores variados, conforme a sua orig

Leite condensado sem açúcar (com brigadeiro de colher vegano)

Sabe aqueles dias em que só uma lata de leite condensado salva? Pois é. Eu encontro-me exatamente aí. Por isto resolvi testar uma receita de leite condensado vegetal, ou seja, sem leite. Na verdade, mais uma daquelas receitas para enganar o cérebro. Porque, leite condensado mesmo, nada mais é que leite com açúcar, muito açúcar. O problema é que, quando fui ler a receita, fiquei surpreendida com a quantidade de açúcar branco refinado que era necessária para executar a receita. E, adivinha o que eu fiz? Ora nem mais: alterei a receita toda e funcionou. E, não contente em apenas comer uma colherada do meu leite condensado saudável e sem açúcar refinado eu ainda fiz um brigadeiro de colher muito saboroso. Fiz o leite condensado da maneira mais rudimentar possível. Utilizei, lá está, o microondas e a varinha mágica. Mas se você tiver um liquidicador potente, como pedia a receita original , é possível que obtenha ainda melhores resultados. Apesar de não levar açúcar nem leite (é muito

Bombons recheados com manteiga de amendoim

Eu não costumo fazer doces para o Halloween. Durante muito tempo, aliás, eu achei que não fazia sentido celebrar esta data. Coisa criada pelos norte-americanos.  No meu tempo não havia nada disto. Mudei de ideias nos últimos anos. Comecei a achar piada ver o meu filho pequenino a vestir uma fatiota assustadora e ir pedir doces pelas casas  da vizinhança. Trick or Treat, aqui transformado em "Doçuras ou Travessuras! Entretanto, a parte dos doces continuava a me fazer alguma confusão. Uma saca cheia de guloseimas não pode fazer bem a ninguém. Ainda que os doces acabassem sendo divididos com outras crianças. Mas hoje fiz diferente: convenci-me que, afinal, um dia não são dias e pus-me a fazer bombons recheados com manteiga de amendoim. A ideia era preparar algo mais saudável, se é que isto é possível. Escolhi um chocolate com uma percentagem alta de cacau e recheei com manteiga de amendoim. Para fazer 20 bombons é preciso: 200 g de chocolate 85% cacau (mas você pode escolher