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A mostrar mensagens de agosto, 2016

Comer alimentos verdadeiros ainda é a melhor dieta

Foto: Divulgação Gente,  esta nutricionista franco-brasileira é contra as dietas e defende que as dietas engordam a longo prazo. É tanta dieta da moda, que às vezes, ficamos sem saber o que comer. A curto prazo, a dieta vai funcionar. Só que o cérebro vai desenvolver mecanismos de adaptação, vai "ligar" os genes do apetite e do armazenamento de gordura. O segredo para se manter saudável e em forma é comer mais alimentos verdadeiros e menos industrializados! "Quando puder, cozinhe em casa, faça sua comida com ingredientes que vêm da natureza", diz Sophie. Confira neste link a entrevista publicada na Gazeta online e que tem sido divulgada na blogosfera.

Brigadeiros de tâmaras, cacau e coco

Quem é que não gosta de brigadeiros? Eu adoro! E quando os brigadeiros são funcionais, para além de saborosos? Pois estas bolinhas de cacau, que eu testei hoje na minha cozinha, são uma boa opção para quem precisa de energia, sobretudo para quem treina (e não só), e não quer se encher de leite condensado. É super fácil de fazer, não exige nenhum cozimento.  Para esta receita eu usei: 1/2 copo de farinha de amêndoa; 1/4 de copo de coco ralado; 1 colher de sopa de óleo de coco; 40 g de pasta de tâmaras; 1 colher de sobremesa de chia. A primeira coisa que fiz foi misturar todos os ingredientes. De seguida, deixei repousar por 20 minutos para que a chia ficasse mais tenra. Por último fiz as bolinhas, passando cada uma delas por coco ralado. Não tem mais fácil, pois não? Façam e contem-me a vossa experiência!

Pão de batata roxa

Pão de batata é uma perdição. Adoro! Mas tem muita farinha branca e tão poucos nutrientes! Então, eu resolvi deixá-lo um pouquinho mais saudável e aumentar o seu valor nutricional fazendo algumas alterações na receita. Há dias eu descobri que a batata roxa (não é a doce, não confundam) tem bem mais benefícios que a batata branca, pois é rica em vitamina C e outros antioxidantes. Quem me segue aqui no blog já descobriu que quando eu encontro um ingrediente de que gosto muito testo-o em várias receitas. Pois, então, a ideia aqui foi utilizar a batata roxa, no lugar da branca, para fazer o famoso pãozinho de batata. Além disto, também reduzi a quantidade de farinha de trigo normal, substituindo-a, na proporção, por mistura de farinha integral e farinha de centeio. Assim, adicionamos um pouquinho de fibra ao nosso pãozinho. A terceira e última alteração diz respeito ao óleo de soja ou girassol que eu troquei por óleo de coco. Então vamos à receita: 3 batatas roxas médias cortadas e

Bolo integral de courgette e noz

A courgette (chamada de abobrinha, no sudeste do Brasil) tornou-se um ingrediente-chave cá em casa. Crua, assada, cozida ou refogada. Fica sempre bem. Há dias, uma amiga querida presenteou-me com uma saca de courgettes, que a mãe dela produz no quintal de sua casa. Nem era preciso dizer que adorei a prenda. E destas courgettes rendeu a receita deste bolo integral com pedaços de noz. Em tempos, eu já havia procurado algumas receitas de bolo de courgette nos meus livros de receitas e também em sites da Internet. Foi num livro chamado "The ultimate healthy dehydrator cookbook", de Pamela Ellgen, que encontrei a minha inspiração. Gostei da ideia de usar farinha integral e óleo de coco. Mas como é do meu feitio, alterei a receita original e consegui um bolo bastante leve e húmido, apesar do uso da farinha integral. Nesta receita eu usei 300 g de courgettes (sem as sementes); 1/2 copo de açúcar de coco; 4 ovos médios 1/4 copo de óleo de coco (a receita original leva açú

Salada de frutas com sal e sementes

Lembro-me de, em pequena, sempre torcer o nariz para os pratos que misturavam doce com salgado. As passas de uva no arroz à grega, o chutney no tender de Natal, o ananás no salpicão. E por aí afora. Nunca reparei no tomate, é verdade, porque sempre classifiquei este fruto do tomateiro como um "legume". Não sei se as crianças de hoje em dia também não acharão estranho chamar tomate de fruta. Mas vamos em frente. O fato é que determinadas frutas, que são deliciosas como sobremesa, ou lanche no meio do dia, também ficam deliciosas quando temperadas com azeite, sal e pimenta e misturadas com outras hortaliças, queijos e sementes. Durante a semana que passou, eu experimentei colocar uma pitada de charme nas saladas com frutas, metendo-as em potes de vidro reciclado. Claro que a ideia não é nova, mas vamos admitir que também não é muito convencional. Em todo o caso, eu costumo olhar para cada uma das minhas experiências como um filho recém-nascido. Como um artista que acaba o s

Grissini integral com ervas aromáticas

Nem pipocas, nem batatas fritas, tremoços ou azeitonas. Eu ontem vi a final olímpica de futebol entre o Brasil e a Alemanha a seco. Não vi todo o jogo, confesso. Parei no gol de empate. Não tenho estômago para suspenses e jogo de futebol, para mim, é quase sempre suspense. Só voltei para o ver os penaltis. Mas, hoje, no encerramento dos jogos olímpicos Rio 2016 vai ser com petiscos. Vou ficar colada no sofá, com a minha lata de grissini de um lado e a minha garrafa de água do outro (ou, de repente, uma cerveja gelada).  É isto, a receita de hoje não poderia ser mais simples: grissini com ervas finas/aromáticas. Gressinos ou grissini, nada mais são que bastões de pão torrado. E a minha versão integral é bem simples e saborosa. Precisei de: 400 g de farinha integral; 220 ml de água; Uma saqueta de fermento seco para pão; 20 ml de azeite; 1 colher de chá de açúcar; 1 colher de chá de sal; 1 colher de chá de salsa desidratada; 1 colher de chá de tomilho desidratado; 1 colher de

Gelado de goiaba (três ingredientes)!

Depois de algumas semanas a experimentar doces sem açúcar, eu resolvi dar uma trégua. É verdade que os doces feitos com menos produtos processados são uma delícia e a gente nem se sente culpada por comer mais de uma fatia ou repetir da taça de gelado. A receita de hoje, no entanto, vai contra toda essa conversa natureba, porque todo mundo merece umas "gordices", de vez em quando. O melhor é que só tem apenas três ingredientes; o quarto componente da receita é opcional. Então, para este delicioso gelado de goiaba, eu usei: 1 chávena concentrado de goiaba (como eu desejei fazer com o puré da própria fruta); 200 ml lata de leite condensado; 200 ml de  nastas (creme de leite) frescas; 1 colher de chá de água de rosas (opcional). Bati as natas ate o ponto de chantilly. Reservei. Misturei o concentrado de goiaba ao leite condensado e , de seguida, envolvi tudo com uma espátula. Despejei o preparado num saco de congelação com fecho tipo zip e o levei para congelador. De

Bolo de batata-doce

Se com cenoura dá, porque com batata-doce não haveria de dar certo? Esta foi a pergunta que eu me fiz quanto resolvi fazer cá em casa uma versão do clássico bolo de cenoura, com alterações que eu acredito deixam-no ainda mais irresistível. Tinha algumas batatas-doce cruas ainda por fazer e meti mãos à obra. Para este bolo de batata-doce roxa eu usei: 300 g de batata-doce roxa sem casca e cortada aos pedaços; 1 copo de açúcar amarelo; 1/2 copo de óleo (milho ou girassol); 1/2 chávena de leite (eu usei de aveia); 3 ovos; 1 e 3/4 de copo de farinha de aveia; 1/4 de copo de farinha de amêndoa; 1 colher de sopa de fermento para bolos. O modo de preparar é idêntico ao do bolo de cenoura tradicional. Bati os ovos, o açúcar, o óleo e o leite juntamente com a batata-doce até desfazer tudo. Numa tigela à parte misturei as farinhas e o fermento. De seguida, coloquei o batido na tigela com as farinhas e mexi, bem devagar, com a ajuda de um fouet . Despejei numa forma médi

Purple Bowl (tigela matinal de mirtilos, batata-doce, sementes e granola)

Eu sempre achei que a minha cor preferida era o vermelho, depois o cor-de-rosa. Só muito recentemente é que eu me apercebi que a minha cor predileta é o violeta e todas as suas variações. Por isto, quando durante as compras de ontem, num supermercado diferente do habitual, eu me deparei com um caixote de batatas-doces roxas, não lhes pude resistir. Meti logo umas quantas para o saco, enquanto o meu filho reclamava da demora, pois eu só tinha saído para comprar duas coisinhas e o número no cesto de compras já era visivelmente maior, só na secção de legumes. Pode não parecer, mas é muito difícil encontrar variedades de produtos no hipermercado onde costumo fazer as minhas compras, embora se trate de um dos maiores, senão o maior supermercado, do norte do país.  A minha lembrança da batata-doce roxa remonta à infância. Na verdade, lembra-me o Natal, quando meu pai encomendava à principal doceira da pequena cidade do interior de São Paulo onde eu morava uma série de doces e fruto

Muffins de espinafres

Fazer com que o meu filho de oito anos coma legumes e hortaliças é sempre uma luta. Ele tira para o lado do prato tudo o que é verdinho. Por isto, a única forma de evitar que ele separe o verde do resto da comida é desfazendo as folhas. Estes muffins de espinafres são fáceis de preparar, basicamente precisamos de três ingredientes, para além dos condimentos. E são perfeitos para levar na marmita, quer para as refeições no trabalho quer para um almoço leve na praia. E o melhor, o David come sem refilar. Para os muffins de espinafres eu usei: 4 ovos; 50 g de espinafres (congelado); 3 fatias de queijo flamengo; 1 colher de cebola picada; sal q.b; pimenta q.b. Bati tudo no copo liquificador e distribuí por pequenas formas (aquelas de empada), untadas com manteiga. Vale a pena enfarinhar (com farinha de pão/rosca) para retirar os muffins com mais facilidade da forma. Levei em forno pré-aquecido a 200º C por 25 minutos. Simples e sabe bem.

Panquecas e waffles de Matcha

Matcha, que literalmente quer dizer chá em pó, é a última moda entre os alimentos que devem ser consumidos para se manter em boa forma e em boa saúde. O Matcha também provém da planta camellia sinesis e era usado originalmente em cerimónias do chá no Japão. A sua cor verde intenso faz brilhar os olhos de qualquer apaixonado por comida vegetariana e não só. O mesmo pó também é usado para colorir doces japoneses. O Matcha é 100 vezes mais potente que o chá verde e, entre outros benefícios para a saúde, ajuda a queimar calorias e acelerar o metabolismo. Daí ser o novo queridinho da malta fit. Apesar das suas qualidades, o que me interessou mesmo, foi a forma de combinar o Matcha em apetitosas receitas de bolos, gelados e uma infindável lista de comidas e bebidas. Mas um alerta, este chá verde tem um sabor amargo capaz de desagradar alguns paladares. O segundo inconveniente é o seu preço elevado. Mas vamos à receita. Para a massa de panquecas/waffles eu usei: 1 ovo; 125 g de

Muffins de banana com frutos secos e sementes

Andei dias a adiar esta receita de bolo de banana porque me faltava um ingrediente, no meu ponto de vista,  até então, fundamental. Mas, depois de namorar a receita por alguns dias, resolvi arregaçar as mangas e... Advinha? Trocar alguns ingredientes da receita original e dar mais personalidade ao doce. Eu não provei o original, mas confesso que fiquei extremamente orgulhosa das alterações que fiz. Os bolinhos de banana com frutos secos ficaram húmidos e doces na medida. E a diversidade de texturas dos frutos em contraste com a massa fizeram destes pequenos produtos de confeitaria verdadeiros pedacinhos do paraíso. Quem tem acompanhado o blog sabe que tenho deixado de lado o açúcar branco refinado e que muitas das minhas receitas também não levam ovos ou leite. Não tem nada a ver com a filosofia vegana. Respeito quem a segue, mas eu ainda continuo fazendo uso regular de proteína animal cá em casa. Se a  abstenção do açúcar branco se deve a uma opção por uma pastelaria mais saudáv