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A mostrar mensagens de abril, 2016

Pizza de grão-de-bico

Divirto-me a buscar receitas alternativas e, às vezes, inusitadas, para pratos ordinários. Nestes dias andei a fazer experiências e a buscar receitas para "brincar" um bocadinho com a pizza. Encontrei de um tudo. Por exemplo, que tal substituir a massa tradicional da pizza por uma feita com grão-de-bico cozido e triturado? E à base de couve-flor? Quinoa? Eu fiz o teste cá em casa com o grão-de-bico e não ficou nada mal. Claro, que esta alternativa não equivale a comer uma pizza, mas a cobertura e o formato, de alguma forma, lembra-nos um bocadinho. A minha "pizza" de grão-de-bico ficou assim: 400 g de grão-de-bico cozido e escorrido; 100 g de queijo feta; 1 cebola roxa; 2 colheres de azeite; Molho de tomate (de lata, mesmo); Tomilho q.b.; Triturei os grãos num processador de cozinha. Forrei um tabuleiro com papel vegetal e assei o grão-de-bico triturado sobre ele, dando-lhe forma. Assei por 15 minutos. Cobri com o molho de tomate, a cebola roxa, que

Pão de alfarroba com aveia e linhaça

Tem melhor que acordar pela manhã e ter o pão quentinho à mesa? Sim, comer o pão ainda quente. Pensando nisto, ontem à noite preparei uma massa de pão rústico e programei o forno para a começar a assar às 7h. A ideia era a de que a massa levedasse durante à noite e, pela manhã, bastaria desligar o forno. O sonho acabou às três da manhã, quando eu comecei a sentir um cheirinho a pão pela casa. Como eu tenho o sono leve, fui espreitar para ver se não estava a sonhar e, para a minha decepção, tinha perdido o pão. Voltei para a cama desiludida, mas, ao menos, foi só o pão. De manhã, arregacei as mangas novamente e voltei a amassar outro pão. Desta vez, nada poderia correr mal. Lembrei-me de juntar à massa, algumas "fibras" e foi assim que nasceu a minha versão do pão de alfarroba com aveia e linhaça. Para esta receita, eu usei; 320 ml de água morna; 1 saqueta de fermento rápido de padeiro; 270 g de farinha de trigo integral; 200 g de farinha de trigo (mais para trabalhar

Bolo de fubá com calda de laranja e alfazema (sem glúten e sem lactose)

A semana de aniversário da rainha Elizabeth, de Inglaterra, foi bastante inspiradora para quem, como eu, gosta de assar bolos em casa. O bolo dos seus 90 anos, desenhado por Nadyia Hussain, vencedora do prémio Greta British Bake Off , não fez, de todo, unanimidade. Mais pela sua aparência que pelo sabor. E, assim, não foram poucas as receitas que surgiram na Internet inspiradas no bolo real, porém alternativas. Também eu me inspirei no bolo e nas cores propostas, para "criar" esta receita de bolo de fubá com calda de laranja, sem glúten e sem lactose. Com uma decoração bem mais modesta, claro. Para fazer o bolo de hoje eu precisei de: 3 ovos grandes; 1 1/2 copo de açúcar; 1/2 chávena de óleo; 1/2 chávena de leite de amêndoas; 60 ml de sumo de laranja; 1 1/2 de fubá (farinha de milho); 1/4 de farinha de arroz; 2 colheres de sopa cheias de amido de milho; 1 colher de fermento em pó; alfazema (para decorar) Bati primeiramente os ovos com o açúcar até dobrar o

Tosta mista de ananás

De regresso àquelas combinações rápidas para o pequeno almoço, para hoje resolvi brincar com o título do programa do José Avillez, na SIC, (que também virou livro) e propor um combinação improvável. E pensei: Ana, que tal substituir o pão branco que tu usas para fazer a tosta mista, por duas fatias de ananás? Hein? Peguei em duas fatias de ananás e pu-las no grelhador (aqueles de fazer tosta que a gente tem em casa), até ganharem uma cor leve. Em seguida, acrescentei queijo e fiambre numa das fatias e cobri com a fatia que sobrava. E, a sério, é muito bom. À primeira garfada eu tive quase a certeza de que saia de um daqueles restaurantes de rodízio de carne brasileiros. Ok. Exagero. Nem tanto. Mas tem, sim, as suas semelhanças. O ananás, depois de grelhado, solta um sumo adocicado que sabe muito bem com o salgado do fiambre. E o queijo, derretido? Já deu para notar que "meti água" na ideia de cortar as calorias do pão. Mas quem se importa? Na segunda-feira eu volto a pensa

Quinoa com brócolos e parmesão

Eu sei, eu sei. Tenho andado meio distante do blog. E confesso que, muitas vezes,  foram pratos que eu pensei que não valiam mesmo a pena serem repetidos ou registados, mas, muitas vezes, foi pura preguiça. Não é necessariamente fácil editar o blog, ainda que as fotografias não passem por edição, por decisão minha. Quero mostrar a comida como ela é. Sem filtros. Mas hoje eu dei um "chega para lá" na preguiça (nem tanto) e postar uma receita saudável, que pode servir como entrada ou prato principal. Foi pra panela: 1/2 copo de quinoa; 1 copo de brócolos; 1 copo e meio de água; 1 caldo de legumes; Queijo parmesão ralado q.b. (opcional) Juntei tudo num tacho e deixei a água secar. Finalizei com raspas de parmesão ralado na hora. Mais fácil, impossível! E, realmente, sabe muito bem. Rendeu-me quatro porções pequenas. A quantia necessária para quem quer começar uma dieta, ou guardar um espacinho para a sobremesa que vem a seguir.

Sopa de milho-doce da Rita

A Rita salvou-me o jantar hoje. Era daqueles dias que não tenho forças para nada. E a ansiedade batia forte. A  sopa de milho-doce da Rita Lobo simplesmente faz qualquer dia cinzento e chuvoso parecer quente e ensolarado. Simples de fazer. Ingredientes que eu costumo manter na despensa. Para fazer esta sopa reconfortante e bastante densa (uma malga basta), foi pra panela: Uma cebola pequena picada; 30 g de óleo (de milho é preferencial, mas outro óleo também funciona); 300 g de milho-doce (uma lata mais ou menos); 500 ml de leite*; Paprika (fumada) q.b. Noz moscada q.b. Sal e pimenta q.b. Uma vez que os temperos são todos q.b, tudo vai depender do tamanho do coração de quem prepara a sopa. Mas, sem exageros! Não demorou nada e tinha uma sopa de milho-doce pronta! Bastou refogar a cebola no alho, acrescentar o milho e refogar novamente. Juntar o leite e deixar ferver. Passar tudo com a ajuda de uma varinha mágica (blender/mixer) e cozer por mais dois minutos. Eu gosto da s

Barrinhas de pistachios, damasco e mel

Resolvi inscrever-me numa prova de 5 km de corrida, que realizar-se-a no próximo dia 15 de maio. A distância não é muita, mas, ainda assim, acho que preciso da algum preparo. Esta é a segunda prova em que participo. A primeira prova completei em 30 minutos e 34 segundos. Há pessoas a correr maratonas neste tempo. Então, nesta segunda, decidi preparar-me melhor e, quem sabe, reduzir tempo de corrida. Pelo menos os centésimos! A alimentação é parte importante neste processo. O que comer antes do treino? E o que comer depois? Uma reportagem da BBC chamou-me a atenção. E foi justamente através desta reportagem que cheguei à receita que apresento hoje no blog. A famosa barrinha de cereal, feita com pistácios, damasco seco e mel. A ideia é comer uma barra antes de correr. Isto porque os seus ingredientes, dizia a reportagem, fornecem energia gradualmente ao corpo. Devo dizer que tive de improvisar nas quantidades dos ingredientes, para  me adaptar ao que eu tinha na despensa. Mas a r

Bolo de cenoura da Ana

Tenho verdadeiro fascínio por bolos. Bolos de todos os feitios e tamanhos. Mas gosto, especialmente, daqueles bolos que me remetem à infância em casa dos meus avós ou tios. Aqueles que comia acompanhado com uma xícara de café-com-leite, no lanche da tarde. Dentre os bolos caseiros, a versão brasileira do bolo de cenoura foi sempre a minha favorita (a verdade é que eu ainda não provei a versão americana, mas faço ideia de que seja igualmente boa). Hoje inspirei - me nas duas versões do bolo de cenoura para criar a minha versão. E, um bolo com carinha de Ana tem de levar um condimento, se não não sou eu. Eis os ingredientes que utilizei : 250 g de açúcar de laranja*; 4 ovos; 3 cenouras; 1 chávena de óleo; 1 colher de sopa de mel; 1 baga de cardamomo moído; 2 chávenas de farinha de trigo; 1 colher de sopa de fermento. Bati os ovos, a cenoura, o açúcar, o mel e o cardamomo no liquidificador.  Num recipiente juntei a farinha e o fermento. De seguida envolvi o batido à far

Pastéis de vento

Diz o ditado popular que, se Maomé não vai à montanha, a montanha vem à Maomé. Ora, se eu não posso ir a São Paulo, hoje eu trouxe São Paulo até a minha casa. Descobri uma receita de pastel de vento (conhecido em Portugal por pastel de massa tenra),  bem fácil de fazer. Para fazera massa para uma dúzia de pastéis, de tamanho médio, eu usei: 70 de manteiga vegetal; 270 g de farinha de trigo; 100 g de água; Pitada de sal. Farinha para polvilhar e óleo para fritar. Aqueci a manteiga, adicionei o restante do ingredientes e amassei até obter uma massa homogénea. Deixei a descansar no frigorífico por por 20 minutos, enrolada em plástico filme. Fiz três tipos de recheio para garantir que, cá em casa, toda a gente ficava feliz. Mas a verdade é que, tendo a massa pronta e bem esticada, o recheio pode ser aquele que a imaginação mandar. Agora posso matar as saudades todas as vezes que me apetecer. Se não  a física,  ao menos, a da gastronomia de boteco.

Sopa de tomate e courgette assados com tomilho e manjericão

O prato de hoje é simples, mas é daqueles que levam mais tempo que o costume para o fazer, sobretudo quando o assunto é sopa. A primeira ideia que tive foi assar alguns legumes para acompanhar uma carne. Mas lembrei de que certos legumes têm de vir bem disfarçados se eu quiser que o David os coma. Por este motivo escolhi levar para a panela uma sopa (ou creme) de tomate e courgette. Em princípio a minha receita levava também beringela, mas também tive de a excluir pelo mesmo motivo que me levou a optar pela sopa. Para fazer esta sopa, com cara de molho (e porquê não?), eu precisei de: 500 g de tomate em cacho; 550 g de courgette; 1 cebola roxa; 1 cebola amarela; 2 dentes de alho Um maço de manjerição; folhas de tomilho fresco; 500 ml de água; sal q.b.; pimenta preta q.b.; Azeite para regar os vegetais; Queijo feta (opcional). Assei os vegetais com o tomilho, temperados com sal e pimenta, e regados com azeite, durante uma hora.  Depois de frio, bati

Couscous de laranja, pistachios e pimenta rosa

Entre o meu grupo de amigos do ginásio, as conversas giram, basicamente, em torno de duas coisas: exercício e comida. Não só para quem busca o corpo perfeito, mas para quem, como eu, procura a saúde e o equilíbrio mental, comer bem é fundamental. Recentemente temos falado muito sobre comida. E, numa destas conversas, uma amiga querida, passou-me a sua receita de couscous de laranja. Achei fabulosa e resolvi testa-la em casa, com a intenção de divulgar aqui no blog. Entretanto, não consegui deixar de dar o meu toque à receita. Espero que ela me perdoe por isso. Para este couscous eu usei: 1 chávena de couscous; 1 pitada de sal; 1 colher de sobremesa de azeite; Sumo de uma laranja; Raspas de uma laranja; Pistachios; Pimenta rosa q.b. Fiz o couscous de acordo com as instruções da embalagem, substituindo um pouco da água pelo sumo de uma laranja. Ainda no couscous cru, acrescentei as raspas da laranja e cobri com o preparado de água e sumo de laranja quente. Depois de pr

Bolo de banana aos pedaços com especiarias (by Mark Best)

A receita de hoje eu fui buscar ao chef Mark Best , através do site da Vogue Living (Austrália). Porque, às vezes, mesmo que me custe, decadente é o único mood possível numa sexta-feira ao fim da tarde. Foi pra panela (ou melhor, para a batedeira): 250 g de manteiga; 335 g de açúcar demerara; 4 ovos; 300 g de farinha; 3 colheres (sobremesa) de fermento em pó; 1 pau de canela; 2 cravinhos; 1 estrela de anis; 1 pitada de noz moscada; 4 bananas maduras grosseiramente cortadas; Bati o açúcar com a manteiga amolecida até tornar -se num creme. Juntei os ovos, um a um, e voltei a bater.  Noutro recipiente juntei os restantes ingredientes.  As especiarias têm de passar por um processador para ficarem bem trituradas. Juntei as bananas à mistura de farinha. Em seguida adicionei ao batido de ovos, manteiga e açúcar. Envolvi tudo bem devagar para a banana não se desfazer. A massa tinha um aspecto tão bom , que me apetecia comê-la às colheradas.  Assei por volta de 50 minuto