Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de fevereiro, 2016

Risotto de espinafre

Pelo menos um pedacinho do meu coração deve ter-se perdido nalgum lugar em Itália. Penso que já disse da minha paixão por massas, mas não é só. Sou facilmente seduzida por um bom prato de risotto. E perderia um tempo enorme a enumerar tantos outros. No último sábado, inscrevi-me para receber, por e-mail, a newsletter do NYT Cooking, com sugestões de refeições para serem feitas no decorrer da semana. Conhecendo-me creio que se eu fizer uma das receitas já será um grande feito. Não me inscrevi para isto. Mas confesso que os grandes chefes que escrevem para aquele jornal são, para mim, fontes de inspiração inesgotáveis. O prato de hoje é a mistura de uma sugestão de risotto assinado por Nigella Lawson e de outro assinado por Martha Rose Shulman. Tem piada que a primeira é considerada a rainha do porn food e, a segunda, uma ferrenha defensora da cozinha saudável. Creio ter encontrado nesta mistura, o meu equilíbrio. Nigella sugeria um risotto servido com pinhões e folhas de manjericão

Biscotti de mel com amêndoas

Escrevo este post e ouço pedacinhos de gelo baterem na minha janela. O granizo lá fora só confirma o que eu tinha para dizer: chá e biscoito combinam tanto com chuva e frio...Folhando um dos meus livros de receitas encontrei uma perfeita para o dia de hoje: Biscotti de mel com amêndoas torradas. E, porque os meus olhos vêem primeiro as imagens, e só depois o texto, fui surpreendida com a presença de um ingrediente novo, a farinha de espelta. Eu já tinha ouvido falar neste tipo de farinha e nos seus benefícios para a saúde, mas nunca lhe dei real importância. Claro que eu não tinha a dita farinha cá em casa e o jeito foi improvisar. Numa pesquisa rápida pela Internet, descobri que a farinha de espelta é uma parente muito próxima da farinha de trigo. A diferença é que a primeira tem uma casca exterior mais dura. Mas hoje é sexta-feira. E sexta-feira pode tudo. Até trocar uma farinha saudável pela velha e conhecida farinha de trigo branca. Batota liberada. Para os meus biscoitinhos de mel

Simples, rápido e saboroso

Eu descobri que só preciso de dois ou três ingredientes para ser feliz de manhã... para além do meu café expresso, claro. Ovo, abacate e um terceiro à escolha  (tomates, malagueta, iogurtes grego, pão torrado, salmão ...). Na verdade, há tantas outras receitas simples, com apenas três ingredientes, capazes de tornar qualquer dia cinzento numa manhã radiante e ensolarada...Estou aqui a pensar naquele iogurte grego com aveia e mel, numa banana com açúcar e canela  ou com nutella e manteiga de amendoim. Maçã com mel e nozes ou tomates, pepinos e iogurte grego...Não excluo a minha papa de aveia e, às vezes, também sabe bem uma boa meia de leite com pão quentinho.

Gnocchi de batata com molho de Gorgonzolla

Com medo que o pessoal cá de casa rejeitasse a maçã com molho de sidra servida ontem no jantar, tive a ideia de fazer, à parte, um bocado de puré de batata. Para a minha surpresa, eles aprovaram o prato de porco glaceado com sidra e maçãs e o puré sobrou praticamente todo para hoje. Quando me levantei, pela manhã, já sabia que destino dar àquelas batatas cozidas e desfeitas com manteiga e leite: Gnocchi (ou simplesmente, Nhoque). Eu adoro esta espécie de massa italiana preparada à base de batatas (há outras versões igualmente boas). Mas confesso que, das poucas vezes que experimentei por Gnocchi à mesa, vi toda gente a abanar a cabeça como sinal de desaprovação. No entanto, desta vez faria diferente. E, a primeira ideia foi servir o Gnocchi com tomate confitado e manjerição, para fugir do tradicional molho de tomate. A verdade é que antes de chegar à parte dos hortifrutos no supermercado não pude me conter e parei na secção de queijos. E fez-se luz! Era mesmo o que eu precisava par

Bifinhos do lombo de porco glaceados com sidra

A aventura de hoje é para deitar por terra a impressão que tem ficado para alguns amigos de que não gosto de carne e prefiro a comida vegetariana. Embora a segunda afirmação seja verdadeira, a primeira não é de todo. Eu tenho as minhas esquisitices, mas não sou fundamentalista. Como de quase tudo e até gosto bastante de carne. Por isso, resolvi postar hoje uma receita de bifinhos do lombo do porco, glaceados com sidra. A receita foi inspirada no livro de Michele Cranston, "Frescos Sabores", mas com a metade da dificuldade. Cá em casa eu faço sempre meia receita de tudo. Mas vou deixar aqui os ingredientes para uma receita inteira: 1 kg de lombo de porco; 500 ml de sidra; 3 dentes de alho finamente picados; 1 pau de canela; 1/2 colher de chá de piri-piri em flocos; 2 folhas de louro; 60 ml de mel; 1 colher de sopa de vinagre balsâmico; 6 maçãs (verdes, tamanho médio); um pau de canela; 1 anis estrelado; Antes de grelhar os bifes, deixei-os marinar num molho preparado com a

Pão indiano achatado (Naan)

O Naan é um pão ancestral indiano bem fácil de fazer: só precisamos de 15 minutos para o preparar e mais o tempo de descanso. E, enquanto o pão descansa, a gente trabalha noutra comidinha qualquer, ou não. Para fazer este pão achatado, eu usei: 250 g de farinha de trigo; 10-130 ml de leite;  2 colheres de sopa de óleo vegetal (eu usei azeite);  1 colher de chá de açúcar;  1 colher de café sal;  1 colher de café de fermento em pó; Antes de descansar, a massa precisa de ser trabalhada durante 10 minutos. Só depois é que é dividida em pequenas esferas. A massa deve descansar durante 30 minutos, no mínimo. Depois, abrimos as bolas e grelhamos numa frigideira quente e anti-aderente, cerca de 2 ou 3 minutos cada lado. O Naan é originalmente assado num tandor, uma espécie de forno de barro, com carvão, mas há muito que, com a sua ocidentalização passou a ser feito em grelhadores e frigideiras.  Por isso, o ideal é mesmo ficar um pouco queimado por fora. Na receita de au

Bruschetta com abacate e salmão

Gosto muito de utilizar as sobras de uma refeição e transformar num prato totalmente novo. Sou praticamente a senhora " leftovers ". Há tanta coisa realmente saborosa para se fazer com as sobras. Hoje, ao almoço, improvisei uma bruschetta com abacate e salmão. A Bruschetta é um antipasto delicioso. E, quando a fome não é muita, esta-se bem com o este pão torrado e uma sopa. Na verdade, um ovo escalfado por cima e já tinha aqui um banquete. Para a Bruschetta, bastou torrar o pão com azeite e esfregar alho por cima. Laminei o abacate e temperei com uma pitada de sal e outra de pimenta-preta moída na hora. Depois foi só espalhar o restinho de salmão. Rápido, saudável e tasteful .

Donuts holes

Testei mais uma receita da Bimby, sem a Bimby: Donuts holes, uma espécie de Mini-bolas de Berlim, sem o recheio. Se eu precisava de um motivo para adquirir a Bimby, encontrei-o nesta receita de donut em bolinha. O poder de suas lâminas de tornar grãos em finíssimo pó como, por exemplo, transformar o açúcar normal em açúcar de confeiteiro em 20 segundos. A alternativa clássica seria ter sempre açúcar em pó na dispensa, mas quem é que não arranja argumentos favoráveis em benefício próprio? A resposta para a pergunta a seguir é: sim, funciona sem a Bimby. No entanto, com a máquina, eu teria dispensado o uso do microondas, da balança e do processador de comida. Para fazer estas deliciosas miniaturas eu usei: 180 ml de leite; 25 g de manteiga; 1 ovo; 1 colher (chá) de fermento de padeiro seco ou 15g de fermento de padeiro fresco; 300 g de farinha de trigo normal; 40 g de açúcar e mais um bocado para polvilhar; 1 colher (chá) de sal; Óleo para fritura. Amornei o leite no microondas e bati

Estufado de peixe e camarão com cuscuz

Ontem, à noite, participei de uma sessão de apresentação da Bimby, o robô de cozinha que tem posto muitas mulheres (e maridos!) fora de si, tanto por aquilo que a engenhoca é capaz de fazer quando pelo seu preço. A Bimby ou Thermomix, como também é conhecida em outros cantos do mundo, nova, não sai por menos de $1.095 euros. Eu estava um pouco cética, mas quando vi a máquina a trabalhar, esqueci-me de toda aquela história de que quem sabe cozinhar e gosta de o fazer não precisa de robôs daquele género. Apaixonei-me. Uma das vantagens da Bimby, disse-nos a representante do aparelho no Porto, é que nos poupa imenso tempo. Como ela presenteou-me com uma revista de receitas da Bimby, o meu desafio hoje foi reproduzir uma receita rápida de cuscuz de peixe e camarão no mesmo intervalo de tempo que eu gastaria se tivesse a Bimby: 35 minutos, cronometrados. Para esta receita, eu precisei de: 500 g de lombos de Pescada (Merluza) cortados em cubos; 200 g de miolo de camarão; 2 colheres (chá) de

Pipocas douradas com curcuma, xarope de ácer e amêndoas tostadas

Circo, cinema, tarde no parque, filme em casa, festa de criança... A pipoca, para mim, é o snack perfeito para estas ocasiões. Existem mil e uma receitas de pipoca e outras centenas em que as podemos usar para deixar um prato principal ou uma entrada ainda mais atrativos. A pipoca é capaz de transformar uma tarde comum numa tarde festiva. Pensando em tornar a minha tarde festiva, fui para a cozinha preparar umas pipoquinhas. Para esta receita eu usei: 2 colheres de óleo; Milho para pipocas (capaz de cobrir o fundo de uma panela de 15 cm de diâmetro; 1 colher de sobremesa de curcuma; Xarope de ácer q.b.; 1 pitada de sal; Uma mão cheia de amêndoas laminadas e tostadas. Preparei a pipoca como de costume, acrescentando uma colher de sobremesa de curcuma na panela, antes de o milho começar a estourar. Depois de pronta, coloquei uma pitada de sal, reguei com xarope de ácer e polvilhei com as amêndoas tostadas. Hmmmm.... delícia de pipocas douradas.

Tarte de espinafres e queijo feta

Na sexta-feira eu fico eufórica com quase tudo. E não é que hoje, no dia internacional da pizza e da batota, deu-me para uma tarte veggie, bem ao estilo grego. O que amei nesta tarde é que ela se parece com uma quiche embrulhada com uma massa muito, mais muito leve. Para esta tarte, foram precisos os seguintes ingredientes: 200 g de espinafres branqueados e escorridos; 200 g de queijo feta; 50 g de tomates secos; dois ovos; azeite; 4 folhas de massa filo; sal e pimenta q.b.; Pincelei cada uma das folhas de massa com azeite, sobrepondo-as. De seguida, fiz um recheio com os espinafres o queijo feta, os ovos, sal e pimenta batidos com um garfo. Despejei tudo no quadrado de massa e levei ao forno 180º por 30 minutos. O meu filho, que não come nada que é verde, adorou. Só faltou ter cá os amigos para partilhar. P.S.: O ideal é colocar o triplo da quantidade de tomates secos, mas, cá em casa, só eu gosto aprecio tomates secos, ninguém mais.

Bolo de caneca de laranja e coco

Sabe aquela vontade de comer doce em plena terça-feira? E aquela falta de vontade de fazer um bolo inteiro, porque a gente acaba por comer sempre mais do que deveria? Isto é fácil de resolver: este saboroso mini-bolo de laranja e coco. Rápido e fácil de fazer para o pequeno-almoço, lanche da tarde ou aquela fome de doce noturna. Quem não tem? Para esta pequena delícia eu usei: 60g ou 1/4 de xícara de farinha de arroz (a farinha de trigo normal também funciona); 60 g de açúcar; uma colher de sobremesa de óleo de coco (pode-se substituir por 30 g de manteiga); 1/4 xícara de sumo de laranja; 1 colher de sobremesa de coco ralado; raspas de laranja; Tudo batido com o garfo e 90 segundos de microondas. Eu usei uma forma pequena, mas esta receita dá para fazer dois bolinhos de caneca.

"Baião de dois à portuguesa"

Quando eu li a receita deste prato fiquei sem saber se o que eu começava a preparar para o jantar era um prato típico da cozinha nordestina brasileira ou se estava a fazer um simples arroz de feijão com chouriço. Por este motivo, eu vou chamá-lo "Baião de Dois" à portuguesa. Não há uma receita única de Baião de Dois. Navegando pela Internet encontrei várias versões e, até, uma história bastante curiosa sobre este prato. Diz-se que o Baião de Dois era inicialmente feito com apenas dois ingredientes: o arroz branco e o feijão de corda. Daí o seu nome. O cozinhado fazia parte da dieta das pessoas simples do campo. Qualquer acrescento de ingredientes ao prato denotava posse de quem o punha à mesa. No nordeste brasileiro, este prato é incrementado com carne seca, mas também há quem o faça com linguiça fumada e, até mesmo, com linguiça calabresa fumada. A minha versão, como já se advinha, leva feijão encarnado e dois tipos de chouriço: beirão e alentejano. Foram para a panela: 1

"Gadgets" para ovos no microondas

Outro dia uma amiga perguntou-me se eu usava recipientes especiais para fazer o ovo estrelado no microondas. Não, eu não uso. Há muito tempo eu comprei uns boiões de plástico, com tampa, próprios para fazer ovos no microondas. Eu pensei que, com os boiões, tinha resolvido o meu problema com a sujeira no microondas e com a fritura. Mas, eles rapidamente transformaram-se no meu pesadelo. Como eu nunca sabia o tempo certo de cozedura, muitas vezes, com a pressão que se formava no boião, o ovo explodia lá dentro, fazendo saltar a tampa e espalhando pedaços de ovos por todas as paredes do microondas. Depois que eu fiz o teste do "ovo frito" num recipiente normal (que aguente as temperaturas do eletrodoméstico, claro), descobri que não são precisos gadgets nenhuns. Ah, e descobri hoje também que, ao optar pelo boião, é melhor que seja sem a tampa. Pois, quando o a intenção é comer o ovo quentinho no pequeno-almoço, a última coisa que eu quero é começar o dia a limpar o microondas.

Bolo de chocolate com mousse de framboesa

O "Foi pra panela" faz hoje um mês. E eu consegui cumprir meu objetivo de confeccionar uma receita nova por dia. Na verdade, até superei a minha meta. Aprendi muitas coisas durante este mês e, não só estou a cozinhar um bocadinho melhor como, cá em casa, também andamos a comer melhor e com mais variedade. Apesar de este não ser um blog de receitas e, sim, das minhas experiências, sei que tenho inspirado familiares e amigos e isto é muito gratificante. Para celebrar esta vitória e o meu entusiasmo de partilhar as minhas aventuras na cozinha, fiz um bolo de chocolate com mousse de framboesa. Comecei por fazer o meu bolinho de chocolate normal, inspirado no Magnolia Bakery - The complete cookbook: 2 chávenas de farinha de trigo, 60g de chocolate em pó,; 1 e 1/2 chávena de açúcar, três ovos, uma colher de sopa de fermento em pó, 100 ml de óleo e 100 ml de leite. Poderia ter usado qualquer outra receita, desde que fosse à base de óleo e, não à base de manteiga. O bolo precisava

Sopa de beterraba e laranja com iogurte grego

Diz um adágio popular que em equipa que está a ganhar não se deve mexer. Se assim é,  porquê não continuar a experimentar e adaptar as receitas com vegetais do Yotam Ottolenghi? A rainha do prato de hoje é a beterraba. Eu gosto de beterraba crua, assada, cozida, na salada, em húmus...mas admito que o seu sabor "terroso" não agrade a muitos paladares. E, por isso, era grande a expectativa quando comecei a preparar uma sopa de beterraba . Segui a receita passo-a-passo. Não nego que, a meio do caminho, tive vontade de alterar algumas coisas. Saltar alguns passos. Ir direto ao assunto. Eu gosto de comida boa, mas, acima de tudo, gosto de praticidade. Não é o caso desta receita, definitivamente. Antes da sopa, propriamente dita, foi preciso fazer outros quatro procedimentos: assar as beterrabas e o alho durante uma hora, até que a beterraba ficasse tenra; torrificar as amêndoas com a pimenta; caramelizar a cebola e juntar as demais especiarias e fazer o molho de iogurte. Pareceu

Polenta com cogumelos

Ainda inspirada pela cozinha de Yotam Ottolenghi, hoje revisitei um prato que eu costumava comer muitas vezes quando era criança, no Brasil: a Polenta. A minha avó materna já cozinhava esta típica comida do norte da Itália e a fazia acompanhar com frango ao molho. Mas, cá em casa, quando há muita carne no fim de semana, eu procuro fazer um prato vegetariano nos dois ou três dias seguintes. E, por isso,eu fui buscar e adaptar esta receita do Ottolenghi, que escreveu durante muito tempo uma coluna no jornal inglês The Guardian sobre a comida vegetariana. Tal como eu, Ottolenghi não é vegetariano e se permite usar queijos, leites e ovos em seus pratos. Assim, a polenta de hoje leva queijo parmesão e manteiga. Mas, no lugar da carne, são os cogumelos que servem de acompanhamento. Tive alguns problemas em "desempelotar" a polenta durante a cozedura, mas isto é porque, muitas vezes, eu complico coisas que são absolutamente fáceis. Usei farinha de milho para fazer a polenta e esti

Panquecas de ricota com nozes e rosas

O dia dos namorados não precisa ser como todos os outros dias. Eu quis tornar o nosso Valentine's Day especial. Para isto, eu preparei ao Manel um pequeno almoço daqueles que a gente pede em suite de hotel: Panquecas de ricota com nozes e rosas. A receita é de autoria de Yotam Ottolenghi, celebrado e premiado chef israelita, radicado em Londres. Para mim, todos os ingredientes deste prato fazem lembrar o que é o amor: o frescor e o cheiro da água de rosas, a doçura do mel, o leveza da massa, o azedo do limão (porque nem tudo no amor é um mar de rosas!). A execução da receita não foi nada complicada. Mas eu não consegui encontrar todos os ingredientes num supermercado comum. E isso foi o mais trabalhoso. Para a massa da panqueca, eu usei: Uma chávena de farinha de trigo; dois ovos grandes; seis colheres de sopa de água; 2/3 de copo de leite e uma pitada de sal. O processo para fazer as panquecas é sempre o mesmo. Frigideira, manteiga, etc. Eu acho que poderia usar a minha própria