Avançar para o conteúdo principal

Pipoca com caramelo de coco


Se você é mãe sabe bem o que é ter os filhos em casa o dia todo. Sim, ontem não houve aula e eu fui mãe a tempo inteiro e integral, com tudo o que isto inclui: trabalhos, brincadeiras, atenção reforçada (muita atenção) comidas à sério e guloseimas!
Quando não há aulas, não sobra tempo para mais nada. Eu sou toda dele, mesmo quando temos amiguinhos cá em casa. Mas isto não é nenhum sacrifício. Pelo contrário.
A minha maior tarefa era evitar que ele ficasse no computador o dia todo e isto implica alguma imaginação. A ideia foi transformar a sala em cinema e vermos, todos, um filme, com direito à pipoca-doce e tudo!
As pipocas de cinema são muito fáceis de preparar. Sim, estas pipocas levam açúcar e muito! Mas são bem mais saudáveis que aquelas que compramos nos cinemas. Nem queiram imaginar como aquelas "delícias" (confesso, adoro!) são feitas.
Eu desconfio que toda a gente sabe fazer pipocas, então, deixo ficar aqui apenas a receita do caramelo de leite de coco. Não leva manteiga e nem nenhum aditivo de sabor. É mesmo assim, três ingredientes!
Para o preparar é preciso:
1 copo de açúcar amarelo (mascavo claro);
1/2 copo de leite de coco;
1 pitada de sal rosa;

Como fazer:

Faça as pipocas como de costume e reserve. Cubra o fundo de uma panela com o açúcar e deixe derreter, sem mexer com a colher, em fogo médio-alto. Abane a panela, de vez em quando, para evitar que o açúcar se queime. Quando estiver numa cor dourada, reduza o lume, acrescente o leite de coco e mexa com uma colher-de-pau, até derreter a maior parte do açúcar que cristalizou com o contacto do leite de coco frio. O caramelo deve ter uma consistência quase de rebuçado para se colar às pipocas. Por isto, não se preocupe se alguns cristais de açúcar não derreterem totalmente. Sabe ainda melhor, quando misturado às pipocas. Deite as pipocas na panela do caramelo ainda quente e envolva com a ajuda de uma colher. Não coloque as mãos neste ponto, pois o caramelo quente pode provocar queimaduras sérias. Espere arrefecer e sirva. 




Comentários

Mensagens populares deste blogue

Creme de ervilha e couve-flor

Numa segunda-feira normal eu nunca faria sopa ou qualquer outro caldo quente ao almoço. Almoço sempre sozinha, por isso, as minhas refeições ao almoço costumam ser rápidas. Adoro legumes e hortaliças, mas prefiro-os crus (e, desde que comprei um espiralizador, ando a espiralizar tudo o que encontro rs). Quanto à sopa, tenho a noção, talvez errada, de que demora imenso tempo a preparar, mesmo quando posso contar com uma robô de cozinha que quase a faz por mim.  Mas hoje foi um dia especial: segunda-feira de Páscoa. E o que isto tem a ver com a sopa? Diretamente, nada.  Na verdade, a segunda-feira de Páscoa, para mim, ainda soa um bocado estranho. Não duvido que seja porque em algumas aldeias, cá em Portugal, ainda seja preciso esperar pelo compasso às segundas. Embora tenha a noção de que, desde que cá vim morar, há mais de 10 anos, esta tradição tenha vindo a diminuir.  De qualquer forma, com ou sem compasso, na segunda-feira após a Páscoa ainda não há aulas. E os miúdos ficam ond

Pãozinho de batata-doce e chia

Prometido é devido. Quando postei a receita das trufas de chocolate, feitas com as sobras de batata-doce, eu disse que postaria a receita do pãozinho deste tubérculo que eu adoro. Infelizmente, daquela fornada de pão, não sobrou nenhum para contar a história. Então tive de repetir a receita para cumprir a minha promessa. Confesso que não foi sacrifício nenhum. Na verdade, este pãozinho é uma versão da receita da Gabriela Pugliese. Outra receita, também  muito semelhante, já foi publicada na revista CasaVougue. Este pão tem uma textura muito semelhante ao do pão-de-queijo brasileiro, mas com bem menos gordura, pois não leva queijo parmesão. Também é um pãozinho bastante versátil para quem tem problemas com a lactose ou  com o gluten. Ideal para os veganos, pois também não leva ovos. Para 12 pães, de 50 g cada um, são precisos: 350 g de batata-doce (abóbora ou inhame) desfeitos em puré; 130 g de polvilho doce; 70 g de polvilho azedo; 55 g de azeite de oliva; 20 g de sem

Quibe de batata-doce e quinoa

O Kibbeh ou Quibe (como seria a grafia em português) é um prato ordinário no médio oriente. Normalmente confeccionado com carne de borrego, menta picada, cebola e bulgur (um tipo de trigo), pode ser servido de inúmeras maneiras. Ontem, procurando por receitas novas e rápidas para preparar para o meu almoço, deparei-me com uma versão vegetariana de Quibe de abóbora e quinoa e resolvi reinterpretá-la, como é do meu feitio.  No lugar da abóbora eu coloquei batata-doce e, em vez de quinoa branca, eu usei quinoa vermelha. Esta receita é bem prática e leva apenas uns 10 minutos a preparar, desde que, como eu, você tenha sempre quinoa cozinha no frigorífico. Facilita-nos muito a vida. Do contrário, será necessário despender mais uns 20 minutos, que é o tempo de cozedura da quinoa. Para uma dose individual (se for fazer familiar, basta aumentar na proporção), eu usei os seguintes ingredientes: 1 batata-doce de polpa laranja (pequena); 4 colheres de sobremesa de quinoa vermelha cozida;