Avançar para o conteúdo principal

Bolo de batata-doce


Se com cenoura dá, porque com batata-doce não haveria de dar certo? Esta foi a pergunta que eu me fiz quanto resolvi fazer cá em casa uma versão do clássico bolo de cenoura, com alterações que eu acredito deixam-no ainda mais irresistível. Tinha algumas batatas-doce cruas ainda por fazer e meti mãos à obra. Para este bolo de batata-doce roxa eu usei:

300 g de batata-doce roxa sem casca e cortada aos pedaços;
1 copo de açúcar amarelo;
1/2 copo de óleo (milho ou girassol);
1/2 chávena de leite (eu usei de aveia);
3 ovos;
1 e 3/4 de copo de farinha de aveia;
1/4 de copo de farinha de amêndoa;
1 colher de sopa de fermento para bolos.

O modo de preparar é idêntico ao do bolo de cenoura tradicional. Bati os ovos, o açúcar, o óleo e o leite juntamente com a batata-doce até desfazer tudo. Numa tigela à parte misturei as farinhas e o fermento. De seguida, coloquei o batido na tigela com as farinhas e mexi, bem devagar, com a ajuda de um fouet. Despejei numa forma média, untada. Levei ao forno pré-aquecido a 180º C, durante 45 minutos. Mas, dependendo do forno pode ser preciso ajustar o tempo. A aprovação cá em casa foi total. 

Nota: podemos fazer um upgrade deste bolo e transformá-lo numa sobremesa, basta servi-lo com uma colher de natas batidas (chantilly) e uma colher de geleia de mirtilos. Dos deuses!

Nota2: Eu não testei com outra variedade de batata-doce, quem o quiser fazer, por favor, deixe-me saber o resultado. :)

Nota3: Eu penso que é possível substituir o açúcar amarelo por açúcar de coco. E sabor deve ficar ainda mais irresistível. Mas eu costumo fazer bolos com os ingredientes que tenho em casa e, por acaso, não tinha açúcar de coco na despensa.


Comentários

Mensagens populares deste blogue

Creme de ervilha e couve-flor

Numa segunda-feira normal eu nunca faria sopa ou qualquer outro caldo quente ao almoço. Almoço sempre sozinha, por isso, as minhas refeições ao almoço costumam ser rápidas. Adoro legumes e hortaliças, mas prefiro-os crus (e, desde que comprei um espiralizador, ando a espiralizar tudo o que encontro rs). Quanto à sopa, tenho a noção, talvez errada, de que demora imenso tempo a preparar, mesmo quando posso contar com uma robô de cozinha que quase a faz por mim.  Mas hoje foi um dia especial: segunda-feira de Páscoa. E o que isto tem a ver com a sopa? Diretamente, nada.  Na verdade, a segunda-feira de Páscoa, para mim, ainda soa um bocado estranho. Não duvido que seja porque em algumas aldeias, cá em Portugal, ainda seja preciso esperar pelo compasso às segundas. Embora tenha a noção de que, desde que cá vim morar, há mais de 10 anos, esta tradição tenha vindo a diminuir.  De qualquer forma, com ou sem compasso, na segunda-feira após a Páscoa ainda não há aulas. E os miúdos ficam ond

Pãozinho de batata-doce e chia

Prometido é devido. Quando postei a receita das trufas de chocolate, feitas com as sobras de batata-doce, eu disse que postaria a receita do pãozinho deste tubérculo que eu adoro. Infelizmente, daquela fornada de pão, não sobrou nenhum para contar a história. Então tive de repetir a receita para cumprir a minha promessa. Confesso que não foi sacrifício nenhum. Na verdade, este pãozinho é uma versão da receita da Gabriela Pugliese. Outra receita, também  muito semelhante, já foi publicada na revista CasaVougue. Este pão tem uma textura muito semelhante ao do pão-de-queijo brasileiro, mas com bem menos gordura, pois não leva queijo parmesão. Também é um pãozinho bastante versátil para quem tem problemas com a lactose ou  com o gluten. Ideal para os veganos, pois também não leva ovos. Para 12 pães, de 50 g cada um, são precisos: 350 g de batata-doce (abóbora ou inhame) desfeitos em puré; 130 g de polvilho doce; 70 g de polvilho azedo; 55 g de azeite de oliva; 20 g de sem

Quibe de batata-doce e quinoa

O Kibbeh ou Quibe (como seria a grafia em português) é um prato ordinário no médio oriente. Normalmente confeccionado com carne de borrego, menta picada, cebola e bulgur (um tipo de trigo), pode ser servido de inúmeras maneiras. Ontem, procurando por receitas novas e rápidas para preparar para o meu almoço, deparei-me com uma versão vegetariana de Quibe de abóbora e quinoa e resolvi reinterpretá-la, como é do meu feitio.  No lugar da abóbora eu coloquei batata-doce e, em vez de quinoa branca, eu usei quinoa vermelha. Esta receita é bem prática e leva apenas uns 10 minutos a preparar, desde que, como eu, você tenha sempre quinoa cozinha no frigorífico. Facilita-nos muito a vida. Do contrário, será necessário despender mais uns 20 minutos, que é o tempo de cozedura da quinoa. Para uma dose individual (se for fazer familiar, basta aumentar na proporção), eu usei os seguintes ingredientes: 1 batata-doce de polpa laranja (pequena); 4 colheres de sobremesa de quinoa vermelha cozida;