Avançar para o conteúdo principal

Bolo integral de courgette e noz

A courgette (chamada de abobrinha, no sudeste do Brasil) tornou-se um ingrediente-chave cá em casa. Crua, assada, cozida ou refogada. Fica sempre bem.
Há dias, uma amiga querida presenteou-me com uma saca de courgettes, que a mãe dela produz no quintal de sua casa.
Nem era preciso dizer que adorei a prenda. E destas courgettes rendeu a receita deste bolo integral com pedaços de noz.
Em tempos, eu já havia procurado algumas receitas de bolo de courgette nos meus livros de receitas e também em sites da Internet. Foi num livro chamado "The ultimate healthy dehydrator cookbook", de Pamela Ellgen, que encontrei a minha inspiração. Gostei da ideia de usar farinha integral e óleo de coco. Mas como é do meu feitio, alterei a receita original e consegui um bolo bastante leve e húmido, apesar do uso da farinha integral.
Nesta receita eu usei
300 g de courgettes (sem as sementes);
1/2 copo de açúcar de coco;
4 ovos médios
1/4 copo de óleo de coco (a receita original leva açúcar mascavado escuro);
1 copo de farinha integral;
1/2 copo de farinha de amêndoa;
1/2 copo de farinha de aveia;
1 colher de sopa de fermento para bolos;
1 pitada de sal;
1/2 colher de chá de canela (opcional);
1/2 colher de chá de noz moscada (opcional);
1 mão de nozes picadas (se puder, coloque Pecan, como na receita original).
No preparo segui os moldes normais. Bati a courgette, os ovos, o açúcar e o óleo no copo liquidificador. Entretanto, num recipiente à parte, misturei os restantes ingredientes secos, exceto as nozes. De seguida, verti o preparado de courgette no mix de ingredientes secos, adicionei as nozes e mexi devagar, com a ajuda de uma colher de arames (fouet). Levei ao forno numa forma retangular para pão, forrada com papel vegetal, em forno pré-aquecido a 180º C, durante 40 minutos. Apesar de amar especiarias, eu acabei por não as colocar no meu bolo, por mera distração. Mas de certeza que não faltarão novas oportunidades. Se fizerem este bolinho com as especiarias, por favor, deixem-me aqui um comentário para eu saber se aprovaram.

Nota: O bolo é uma delícia sozinho, mas podemos incrementá-lo, cobrindo com um creme feito apenas com queijo (tipo Philadelphia), geleia de agáve e aroma natural de baunilha.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Creme de ervilha e couve-flor

Numa segunda-feira normal eu nunca faria sopa ou qualquer outro caldo quente ao almoço. Almoço sempre sozinha, por isso, as minhas refeições ao almoço costumam ser rápidas. Adoro legumes e hortaliças, mas prefiro-os crus (e, desde que comprei um espiralizador, ando a espiralizar tudo o que encontro rs). Quanto à sopa, tenho a noção, talvez errada, de que demora imenso tempo a preparar, mesmo quando posso contar com uma robô de cozinha que quase a faz por mim.  Mas hoje foi um dia especial: segunda-feira de Páscoa. E o que isto tem a ver com a sopa? Diretamente, nada.  Na verdade, a segunda-feira de Páscoa, para mim, ainda soa um bocado estranho. Não duvido que seja porque em algumas aldeias, cá em Portugal, ainda seja preciso esperar pelo compasso às segundas. Embora tenha a noção de que, desde que cá vim morar, há mais de 10 anos, esta tradição tenha vindo a diminuir.  De qualquer forma, com ou sem compasso, na segunda-feira após a Páscoa ainda não há aulas. E os miúdos ficam ond

Pãozinho de batata-doce e chia

Prometido é devido. Quando postei a receita das trufas de chocolate, feitas com as sobras de batata-doce, eu disse que postaria a receita do pãozinho deste tubérculo que eu adoro. Infelizmente, daquela fornada de pão, não sobrou nenhum para contar a história. Então tive de repetir a receita para cumprir a minha promessa. Confesso que não foi sacrifício nenhum. Na verdade, este pãozinho é uma versão da receita da Gabriela Pugliese. Outra receita, também  muito semelhante, já foi publicada na revista CasaVougue. Este pão tem uma textura muito semelhante ao do pão-de-queijo brasileiro, mas com bem menos gordura, pois não leva queijo parmesão. Também é um pãozinho bastante versátil para quem tem problemas com a lactose ou  com o gluten. Ideal para os veganos, pois também não leva ovos. Para 12 pães, de 50 g cada um, são precisos: 350 g de batata-doce (abóbora ou inhame) desfeitos em puré; 130 g de polvilho doce; 70 g de polvilho azedo; 55 g de azeite de oliva; 20 g de sem

Quibe de batata-doce e quinoa

O Kibbeh ou Quibe (como seria a grafia em português) é um prato ordinário no médio oriente. Normalmente confeccionado com carne de borrego, menta picada, cebola e bulgur (um tipo de trigo), pode ser servido de inúmeras maneiras. Ontem, procurando por receitas novas e rápidas para preparar para o meu almoço, deparei-me com uma versão vegetariana de Quibe de abóbora e quinoa e resolvi reinterpretá-la, como é do meu feitio.  No lugar da abóbora eu coloquei batata-doce e, em vez de quinoa branca, eu usei quinoa vermelha. Esta receita é bem prática e leva apenas uns 10 minutos a preparar, desde que, como eu, você tenha sempre quinoa cozinha no frigorífico. Facilita-nos muito a vida. Do contrário, será necessário despender mais uns 20 minutos, que é o tempo de cozedura da quinoa. Para uma dose individual (se for fazer familiar, basta aumentar na proporção), eu usei os seguintes ingredientes: 1 batata-doce de polpa laranja (pequena); 4 colheres de sobremesa de quinoa vermelha cozida;