Avançar para o conteúdo principal

Bolo de mandioca e coco


Depois de alguns dias de sol intenso, a chuva regressou. Cinzento, o dia hoje amanheceu perfeito para um café da tarde na conversa, com uma boa chávena de café e, claro, um bolo cremoso e generoso no açúcar, daqueles de avó.
Ontem, assistindo a um programa de culinária pela televisão, uma das receitas me fez crescer água na boca: bolo de aipim e coco. Como há algum tempo que o coco fresco ou seco aparece com regularidade na minha lista de compras, eu só precisava do aipim (mandioca) para a receita ideal.
Fui a primeira vez que eu fiz um bolo de aipim (até eu tô pasma!).  Segui o passo-a-passo da receita, apesar de ter cortado pela metade nas quantidades.
Para fazer este bolo eu precisei de:

500 g de aipim (mandioca);
75 g de coco ralado;
50 g de manteiga;
1 e 1/2 chávena de açúcar;
2 ovos médios;
100 ml de leite de coco;
1/2 chávena de leite;
1 pitada de sal.

1. Desfiz a mandioca na liquidificadora;
2. Adicionei os ovos, o leite, o leite de coco e a manteiga;
3. Bati por um minuto;
4.Acrescentei todos os ingredientes secos restantes e voltei a bater;
5. Despejei a massa numa forma untada;
6. Assei em forno pré-aquecido a 200º C por cerca de uma hora.

Se eu gostei do resultado? Bem, na verdade eu esperava uma bolo cremoso e o que obtive foi uma bolo "gelatinoso", que se deve, penso eu, à goma da mandioca. Ganhei no sabor, mas acho que tenho de melhorar em alguns aspectos. Primeiro ponto a melhorar: não desfazer demais a mandioca. Talvez ralar e não triturar na liquidificadora. Segundo ponto: bater em velocidade mais baixa.
E, só porque ficou mais ou menos bom, eu já devorei três fatias. Duas antes da minha amiga chegar e outra para a acompanhar no café, enquanto trocávamos algumas ideias.

NOTA: este bolo sabe muito melhor frio e ainda melhor no dia seguinte.



Comentários

Mensagens populares deste blogue

Creme de ervilha e couve-flor

Numa segunda-feira normal eu nunca faria sopa ou qualquer outro caldo quente ao almoço. Almoço sempre sozinha, por isso, as minhas refeições ao almoço costumam ser rápidas. Adoro legumes e hortaliças, mas prefiro-os crus (e, desde que comprei um espiralizador, ando a espiralizar tudo o que encontro rs). Quanto à sopa, tenho a noção, talvez errada, de que demora imenso tempo a preparar, mesmo quando posso contar com uma robô de cozinha que quase a faz por mim.  Mas hoje foi um dia especial: segunda-feira de Páscoa. E o que isto tem a ver com a sopa? Diretamente, nada.  Na verdade, a segunda-feira de Páscoa, para mim, ainda soa um bocado estranho. Não duvido que seja porque em algumas aldeias, cá em Portugal, ainda seja preciso esperar pelo compasso às segundas. Embora tenha a noção de que, desde que cá vim morar, há mais de 10 anos, esta tradição tenha vindo a diminuir.  De qualquer forma, com ou sem compasso, na segunda-feira após a Páscoa ainda não há aulas. E os miúdos ficam ond

Pãozinho de batata-doce e chia

Prometido é devido. Quando postei a receita das trufas de chocolate, feitas com as sobras de batata-doce, eu disse que postaria a receita do pãozinho deste tubérculo que eu adoro. Infelizmente, daquela fornada de pão, não sobrou nenhum para contar a história. Então tive de repetir a receita para cumprir a minha promessa. Confesso que não foi sacrifício nenhum. Na verdade, este pãozinho é uma versão da receita da Gabriela Pugliese. Outra receita, também  muito semelhante, já foi publicada na revista CasaVougue. Este pão tem uma textura muito semelhante ao do pão-de-queijo brasileiro, mas com bem menos gordura, pois não leva queijo parmesão. Também é um pãozinho bastante versátil para quem tem problemas com a lactose ou  com o gluten. Ideal para os veganos, pois também não leva ovos. Para 12 pães, de 50 g cada um, são precisos: 350 g de batata-doce (abóbora ou inhame) desfeitos em puré; 130 g de polvilho doce; 70 g de polvilho azedo; 55 g de azeite de oliva; 20 g de sem

Quibe de batata-doce e quinoa

O Kibbeh ou Quibe (como seria a grafia em português) é um prato ordinário no médio oriente. Normalmente confeccionado com carne de borrego, menta picada, cebola e bulgur (um tipo de trigo), pode ser servido de inúmeras maneiras. Ontem, procurando por receitas novas e rápidas para preparar para o meu almoço, deparei-me com uma versão vegetariana de Quibe de abóbora e quinoa e resolvi reinterpretá-la, como é do meu feitio.  No lugar da abóbora eu coloquei batata-doce e, em vez de quinoa branca, eu usei quinoa vermelha. Esta receita é bem prática e leva apenas uns 10 minutos a preparar, desde que, como eu, você tenha sempre quinoa cozinha no frigorífico. Facilita-nos muito a vida. Do contrário, será necessário despender mais uns 20 minutos, que é o tempo de cozedura da quinoa. Para uma dose individual (se for fazer familiar, basta aumentar na proporção), eu usei os seguintes ingredientes: 1 batata-doce de polpa laranja (pequena); 4 colheres de sobremesa de quinoa vermelha cozida;