Avançar para o conteúdo principal

Polenta com queijo e molho vermelho


Quando fui às compras no início desta semana, trouxe para casa um pacote com um quilo de bifes de peru. Para uma família com três pessoas, sendo uma delas uma criança, a porção é enorme.
Quando acontece de comprar carne a mais, porque o preço compensa, tenho de partir em busca de receitas que façam a mesma carne parecer diferente e apetitosa, cada vez que a ponho na mesa.
Depois do rolo de peru, dos bifinhos grelhados, resolvi cortá-los em tiras para compor o molho da minha polenta com queijo.
O preparo da polenta não tinha segredo. Bastava seguir as instruções do fabricante. Mas hoje dei por mim mais ousada e, no lugar de cozer 250 g de polenta num litro de água, substituí 100 ml de água pela mesma quantidade de sumo de laranja. Transferi a polenta para um refratário e, ainda quente, sobrepus pequenos pedaços de queijo. Só porque ando tentando evitar as gordices. Do contrário, caprichava no queijo.

O molho vermelho é já uma outra história. Cada pessoa tem uma receita diferente para preparar um molho rápido de tomate.
Eu preparei o meu molho com uma cebola inteira picada, dois dentes de alho (picados), 40 g de azeite. Refoguei tudo, durante 4 minutos. Em seguida, meti 150 g de chouriço vermelho fatiado, 300 g de tirinhas de peru e refoguei por mais 5 minutos. Acrescentei uma lata de tomate pelado picado e deixei a ferver por mais 15 minutos, em fogo baixo. Temperei tudo com sal e pimenta. Antes de servir, cobri a polenta com o molho vermelho e meti no forno, a 180º C, por mais 15 minutos. Ai que bem que me soube.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Creme de ervilha e couve-flor

Numa segunda-feira normal eu nunca faria sopa ou qualquer outro caldo quente ao almoço. Almoço sempre sozinha, por isso, as minhas refeições ao almoço costumam ser rápidas. Adoro legumes e hortaliças, mas prefiro-os crus (e, desde que comprei um espiralizador, ando a espiralizar tudo o que encontro rs). Quanto à sopa, tenho a noção, talvez errada, de que demora imenso tempo a preparar, mesmo quando posso contar com uma robô de cozinha que quase a faz por mim.  Mas hoje foi um dia especial: segunda-feira de Páscoa. E o que isto tem a ver com a sopa? Diretamente, nada.  Na verdade, a segunda-feira de Páscoa, para mim, ainda soa um bocado estranho. Não duvido que seja porque em algumas aldeias, cá em Portugal, ainda seja preciso esperar pelo compasso às segundas. Embora tenha a noção de que, desde que cá vim morar, há mais de 10 anos, esta tradição tenha vindo a diminuir.  De qualquer forma, com ou sem compasso, na segunda-feira após a Páscoa ainda não há aulas. E os mi...

Pãozinho de batata-doce e chia

Prometido é devido. Quando postei a receita das trufas de chocolate, feitas com as sobras de batata-doce, eu disse que postaria a receita do pãozinho deste tubérculo que eu adoro. Infelizmente, daquela fornada de pão, não sobrou nenhum para contar a história. Então tive de repetir a receita para cumprir a minha promessa. Confesso que não foi sacrifício nenhum. Na verdade, este pãozinho é uma versão da receita da Gabriela Pugliese. Outra receita, também  muito semelhante, já foi publicada na revista CasaVougue. Este pão tem uma textura muito semelhante ao do pão-de-queijo brasileiro, mas com bem menos gordura, pois não leva queijo parmesão. Também é um pãozinho bastante versátil para quem tem problemas com a lactose ou  com o gluten. Ideal para os veganos, pois também não leva ovos. Para 12 pães, de 50 g cada um, são precisos: 350 g de batata-doce (abóbora ou inhame) desfeitos em puré; 130 g de polvilho doce; 70 g de polvilho azedo; 55 g de azeite de oliva; 20...

"Baião de dois à portuguesa"

Quando eu li a receita deste prato fiquei sem saber se o que eu começava a preparar para o jantar era um prato típico da cozinha nordestina brasileira ou se estava a fazer um simples arroz de feijão com chouriço. Por este motivo, eu vou chamá-lo "Baião de Dois" à portuguesa. Não há uma receita única de Baião de Dois. Navegando pela Internet encontrei várias versões e, até, uma história bastante curiosa sobre este prato. Diz-se que o Baião de Dois era inicialmente feito com apenas dois ingredientes: o arroz branco e o feijão de corda. Daí o seu nome. O cozinhado fazia parte da dieta das pessoas simples do campo. Qualquer acrescento de ingredientes ao prato denotava posse de quem o punha à mesa. No nordeste brasileiro, este prato é incrementado com carne seca, mas também há quem o faça com linguiça fumada e, até mesmo, com linguiça calabresa fumada. A minha versão, como já se advinha, leva feijão encarnado e dois tipos de chouriço: beirão e alentejano. Foram para a panela: 1...