Cresci em Itapeva, uma pequena cidade do interior de São Paulo. Já não me recordo se todos os anos ou com que frequência lá se realizava a Festa das Nações. Mas sei que a adorava.
Era um evento que envolvia toda a comunidade, sobretudo aquelas famílias mais envolvidas com a paróquia local.
Naquela altura, eu não sabia que viria a gostar tanto de Tabule, uma comida do oriente médio, feita com bulgur (trigo) e salsa, como ingredientes principais. Pois na tenda libanesa, os Kibes eram os meus bolinhos favoritos.
Talvez, esta minha memória de infância, explique a felicidade que senti quando, no início desta semana, no menu que recebo com dicas culinárias do "New York Times", deparei-me com uma receita de Tabule de maçã.
Agradou-me também o fato de ver explorada uma outra versão Tabule, sem grãos e com frutas. Confesso que só conhecida a receita tradicional libanesa.
O meu Tabule de maça ficou assim:
1/2 maçã Pink Lady contada em fatias pequenas;
1/2 copo de salsa;
4 colheres de bulgur (previamente cozido);
Uma porção pequena de uvas passas;
8 ou 10 amêndoas picadas;
Sal q.b.;
Pimenta q.b.;
sumo de limão;
azeite;
Reduzi bastante na quantidade de salsa e talvez tenha exagerado na maçã, uma vez que se tratava de uma porção individual. Mas fiquei muito feliz com o resultado. Guardo os links para outras receitas de Tabule, para me lembrar que há sempre muitas maneiras de executar pratos saborosos.
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