Avançar para o conteúdo principal

Bolachas rústicas de chocolate e aveia


Continuando a minha senda pelos bolos e biscoitos sem açúcar refinado, eu encontrei uma receita inspiradora de biscoito de chocolate, que não leva mais de 15 minutos a preparar e que até pode servir de base para a minha próxima sobremesa. Sim, a minha cabeça não para. Estou sempre a pensar no que posso fazer a seguir e em como rentabilizar ao máximo as minhas receitas.
E as bolachas de hoje são uma espécie de coringa: deliciosas no pequeno-almoço, perfeitas como snacks e, por que não, como ingrediente para uma sobremesa.
Eu tive que fazer algumas adaptações à receita original, para adequar aos ingredientes que tinha em casa e, sem querer, acabei "criando" outra receita, que chamei de bolachas rústicas de chocolate e aveia. Rústicas tanto no formato quanto na textura. Depois de assadas, elas ficam um pouco quebradiças, mas para mim, são ótimas.
Para fazer as bolachas eu usei:

1/2 copo de aveia em flocos;
1/2 copo de aveia em farelos;
1 colher de chá de fermento para bolos;
1 colher de sopa cheia de cacao cru em pó;
1/3 de copo de pasta de tâmaras (pode usar mel ou xarope de ácer);
1/3 de óleo de coco;
1 colher de café de baunilha (opcional)

O primeiro passo foi combinar os ingredientes secos e os húmidos em tigelas separadas. O óleo de coco tem de estar derretido e frio para combinar bem com a pasta de tâmaras (ou com o adoçante escolhido, no caso o mel ou o xarope de ácer). Depois basta unir tudo e moldar os biscoitos. Eu usei uma colher de retirar gelado para as fazer todas do mesmo tamanho. De seguida levei ao forno por 10 minutos, a 160º C. Rendeu 12 porções de bolachas. Para umas bolachas mais "lisinhas", substituir toda a quantidade de aveia pela mesma medida de farinha de spelta.



Comentários

Mensagens populares deste blogue

Creme de ervilha e couve-flor

Numa segunda-feira normal eu nunca faria sopa ou qualquer outro caldo quente ao almoço. Almoço sempre sozinha, por isso, as minhas refeições ao almoço costumam ser rápidas. Adoro legumes e hortaliças, mas prefiro-os crus (e, desde que comprei um espiralizador, ando a espiralizar tudo o que encontro rs). Quanto à sopa, tenho a noção, talvez errada, de que demora imenso tempo a preparar, mesmo quando posso contar com uma robô de cozinha que quase a faz por mim.  Mas hoje foi um dia especial: segunda-feira de Páscoa. E o que isto tem a ver com a sopa? Diretamente, nada.  Na verdade, a segunda-feira de Páscoa, para mim, ainda soa um bocado estranho. Não duvido que seja porque em algumas aldeias, cá em Portugal, ainda seja preciso esperar pelo compasso às segundas. Embora tenha a noção de que, desde que cá vim morar, há mais de 10 anos, esta tradição tenha vindo a diminuir.  De qualquer forma, com ou sem compasso, na segunda-feira após a Páscoa ainda não há aulas. E os miúdos ficam ond

Pãozinho de batata-doce e chia

Prometido é devido. Quando postei a receita das trufas de chocolate, feitas com as sobras de batata-doce, eu disse que postaria a receita do pãozinho deste tubérculo que eu adoro. Infelizmente, daquela fornada de pão, não sobrou nenhum para contar a história. Então tive de repetir a receita para cumprir a minha promessa. Confesso que não foi sacrifício nenhum. Na verdade, este pãozinho é uma versão da receita da Gabriela Pugliese. Outra receita, também  muito semelhante, já foi publicada na revista CasaVougue. Este pão tem uma textura muito semelhante ao do pão-de-queijo brasileiro, mas com bem menos gordura, pois não leva queijo parmesão. Também é um pãozinho bastante versátil para quem tem problemas com a lactose ou  com o gluten. Ideal para os veganos, pois também não leva ovos. Para 12 pães, de 50 g cada um, são precisos: 350 g de batata-doce (abóbora ou inhame) desfeitos em puré; 130 g de polvilho doce; 70 g de polvilho azedo; 55 g de azeite de oliva; 20 g de sem

Quibe de batata-doce e quinoa

O Kibbeh ou Quibe (como seria a grafia em português) é um prato ordinário no médio oriente. Normalmente confeccionado com carne de borrego, menta picada, cebola e bulgur (um tipo de trigo), pode ser servido de inúmeras maneiras. Ontem, procurando por receitas novas e rápidas para preparar para o meu almoço, deparei-me com uma versão vegetariana de Quibe de abóbora e quinoa e resolvi reinterpretá-la, como é do meu feitio.  No lugar da abóbora eu coloquei batata-doce e, em vez de quinoa branca, eu usei quinoa vermelha. Esta receita é bem prática e leva apenas uns 10 minutos a preparar, desde que, como eu, você tenha sempre quinoa cozinha no frigorífico. Facilita-nos muito a vida. Do contrário, será necessário despender mais uns 20 minutos, que é o tempo de cozedura da quinoa. Para uma dose individual (se for fazer familiar, basta aumentar na proporção), eu usei os seguintes ingredientes: 1 batata-doce de polpa laranja (pequena); 4 colheres de sobremesa de quinoa vermelha cozida;