A primeira vez que peguei num livro sobre comida viva eu não acreditei que pudesse, um dia, tentar fazê-la em casa. A sobremesas, então, não me pareceram, de todo, uma boa opção. Enganei-me. E, cada vez, vejo mais vantagens neste tipo de receitas "doce", que prescindem do forno, do fogão e do açúcar refinado. É claro que não vou deixar de preparar outras guloseimas mais açucaradas e que eu a-do-ro. Mas também gosto de me submeter a experiências gastronómicas e culinárias e tenho achado imensa piada nesta nova maneira de confeccionar sobremesas. A receita de hoje mistura duas receitas bastante simples: a base daquela tarte de lima, que postei outro dia, e um brigadeiro de abacate bem cremoso, do Rodrigo Hilbert. Da receita original, apenas troquei o mel pela geleia de agave e, claro, reduzi também as quantidades.
Vou deixar ficar a receita do brigadeiro, tal como a realizei, e também o link para a receita original.*
A base da tartelette utiliza exatamente os mesmos ingredientes da minha tarte de lima. Basta seguir o link.
Para o recheio das minhas três tartelettes (sim, rendeu pouco porque o abacate era pequeno, mas há sempre a opção de dobrar a receita) eu usei:
1 abacate maduro;
3 colheres de sobremesa de cacau cru 100%;
1 colher de sobremesa de óleo de coco;
3 colheres de sobremesa de geleia de agave.
Bati tudo no processador, mas dá para fazer no copo liquidificador. Distribuí pelas forminhas forradas com a massa da tarte e decorei com os frutos da minha preferência. Eu provei o brigadeiro de abacate mesmo acabado de fazer (sou daquelas que gostam de raspar o fundo dos tachos) e também provei depois de algum tempo no frigorífico. A segunda opção é, de longe, a melhor. O sabor do chocolate acentuou-se, enquanto que na primeira opção ainda se podia sentir um travo a abacate. Bom apetite.
*Se eu cair na tentação de fazer também o sonho, eu conto a experiência depois.
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