Eu acho o alecrim (que também atende pelo nome de Rosmarinus offinalis) uma daquelas ervas milagrosas capazes de aromatizar e transformar qualquer prato. Seja ele doce ou salgado. Para que eu pudesse utilizar o restinho do alecrim colhido ontem, fui buscar inspiração num livro de cozinha francesa. Nada de haute cuisine,não. Mas destes livros que a gente acha nos saldos e nos alfarrabistas. Sabe?
Foi assim que surgiu a ideia de preparar um crème brulée aromatizado com alecrim, à minha maneira, claro.
Preciso dizer que foi uma aventura.
Enquanto a base da receita segue os parâmetros normais, como os ovos e o creme fresco, o resto foi dar aso à minha imaginação. Eu já tinha visto esta receita algures, num programa qualquer na TV, e pensei que nada poderia correr assim tão mal. Mas, para a próxima vez, definitivamente, precisarei de acertar alguns detalhes.
Para este creme com açúcar queimado por cima eu usei:
400 g de creme de leite fresco
50 ml de leite gordo
75 de açúcar em pó
um raminho de alecrim
uma colher (sopa) de licro de amêndoa amarga)
E, up!, tudo pra panela.
A ideia do crème brulée é não deixar ferver demais o preparado de gemas e creme fresco para não talhar. Mas como eu já talhei muuuito creme na vida, eu usei um truque: adicionei uma colher (chá) de amido de milho, enquanto batia os ovos com o açúcar. Pode levar ao lume, até engrossar um pouco, sem medo. Ah, onde entra o alecrim nesta história? Eu o deixei ferver junto com o leite e depois de frio, junte com o creme de leite fresco. A etapa final foi colocar no forno e esperar 40 minutos.
Deixar esfriar mais quatro horas (eu deixei duas rs) no frigorífico para assentar.
PS. Quando a gente não se apercebe que o gás do maçarico acabou, vale a pena improvisar um pouco e colocar o creme com açúcar para queimar na grelha do forno ;). Não fica tão bonito, mas o açúcar quebra com a colher igual à versão original.
Numa segunda-feira normal eu nunca faria sopa ou qualquer outro caldo quente ao almoço. Almoço sempre sozinha, por isso, as minhas refeições ao almoço costumam ser rápidas. Adoro legumes e hortaliças, mas prefiro-os crus (e, desde que comprei um espiralizador, ando a espiralizar tudo o que encontro rs). Quanto à sopa, tenho a noção, talvez errada, de que demora imenso tempo a preparar, mesmo quando posso contar com uma robô de cozinha que quase a faz por mim. Mas hoje foi um dia especial: segunda-feira de Páscoa. E o que isto tem a ver com a sopa? Diretamente, nada. Na verdade, a segunda-feira de Páscoa, para mim, ainda soa um bocado estranho. Não duvido que seja porque em algumas aldeias, cá em Portugal, ainda seja preciso esperar pelo compasso às segundas. Embora tenha a noção de que, desde que cá vim morar, há mais de 10 anos, esta tradição tenha vindo a diminuir. De qualquer forma, com ou sem compasso, na segunda-feira após a Páscoa ainda não há aulas. E os mi...
Delícia!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderEliminarO maçarico já tenho...Será que consigo??? Saudades das suas delícias aqui na cozinha de casa...bjo
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