Cozinhar, para mim, é sobre ser criativo, é sobre reciclar e, como já tenho dito, sobre experimentar. O prato de hoje é bastante simples, mas reflete bem o que eu quero dizer com estas premissas.
Sempre que posso faço um peixinho cá em casa.
Às vezes não é possível, porque também gosto muito de reaproveitar as sobras do dia anterior e transforma-las num prato novo. Mas, ultimamente, talvez por causa do blog, eu tenho caprichado um bocadinho mais e, então, quase não sobra para o almoço do dia seguinte, o que dirá para o jantar.
A ideia inicial era preparar um prato com inspiração oriental e encontrei uma receita rápida e fácil de preparar no livro "Na cozinha com Nigella" (editora Civilização). Sim, toda a aspirante à cozinheira que se presa já se inspirou nos cozinhados de Nigella Lawson, mesmo que secretamente.
Por observá-la muitas vezes, tanto nos programas de culinária que apresenta na TV como na leitura dos seus livros de culinária, apercebi-me que alguns dos ingredientes que ela utiliza não são nada práticos de se ter em casa, sobretudo se não somos cozinheiros profissionais. Na receita de robalo que me inspirou hoje, Nigella usa Saquê (uma bebida fermentada, tradicional do Japão). Eu não aprecio Saquê, por isso não o tenho casa.
Mas a ideia do Robalo persistiu. Então, eu lembrei-me daquela manteiga aromatizada que fiz uns dias atrás, para barrar no pão de alecrim. A partir daí foi fácil.
Para esta receita eu usei
4 Robalos (médios);
40 g de manteiga aromatizada;
Sumo de meio limão;
sal q.b.;
pimenta q.b.;
Depois de temperar o Robalo com sal, pimenta e sumo de limão, meti cerca de 10g de manteiga aromatizada no interior de cada um.
Grelhei-os no forno à 230 graus, cerca de 10 minutos cada lado. O suficiente para a carne não secar.
Para a manteiga eu utilizei 100 gr de manteiga com sal, um dente de alho triturado e 1/4 de copo de salsa e cebolinhos picados. Juntei todos os ingredientes no meio de um papel vegetal apto para uso culinário, fiz um rolinho e a guardei no frigorífico.
Servi com batatas cozidas (no microondas), regadas com molho verde e salada de rúcula.
Eu tenho aprendido alguma coisa nestas minhas aventuras pela cozinha. Entre elas, o fato de que, às vezes, temos de ser criativos, reutilizar e diversificar o uso de preparados culinários.
Numa segunda-feira normal eu nunca faria sopa ou qualquer outro caldo quente ao almoço. Almoço sempre sozinha, por isso, as minhas refeições ao almoço costumam ser rápidas. Adoro legumes e hortaliças, mas prefiro-os crus (e, desde que comprei um espiralizador, ando a espiralizar tudo o que encontro rs). Quanto à sopa, tenho a noção, talvez errada, de que demora imenso tempo a preparar, mesmo quando posso contar com uma robô de cozinha que quase a faz por mim. Mas hoje foi um dia especial: segunda-feira de Páscoa. E o que isto tem a ver com a sopa? Diretamente, nada. Na verdade, a segunda-feira de Páscoa, para mim, ainda soa um bocado estranho. Não duvido que seja porque em algumas aldeias, cá em Portugal, ainda seja preciso esperar pelo compasso às segundas. Embora tenha a noção de que, desde que cá vim morar, há mais de 10 anos, esta tradição tenha vindo a diminuir. De qualquer forma, com ou sem compasso, na segunda-feira após a Páscoa ainda não há aulas. E os mi...
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ResponderEliminarVou fazer este peixe.
ResponderEliminarVou fazer este peixe.
ResponderEliminarDelicia
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