Fui desafiada pelos meus irmãos a fazer um blogue com as comidinhas que invento cá em casa. Aceite o desafio, tomo-o como uma resolução de Ano Novo (que espero não fique só nisto). Nunca fui profissional de cozinha. Sou jornalista de formação. Mãe e mulher por opção. Mas já que tenho de colocar algo na mesa, aproveito para fazê-lo com muito amor e carinho. A culinária, para mim, não é uma ciência exata. E, como toda a invenção, o resultado nem sempre é o esperado. Por isso, me perdoem se, muitas vezes, na apresentação dos meus pratos, os brócolos não parecem tão verdinhos, a massa não fica "al denti" e as texturas não saltam as papilas. Aquilo que proponho neste blogue é partilhar um pouco das minhas aventuras na cozinha e convida-los a se aventurarem comigo. Vamos a isto?
Numa segunda-feira normal eu nunca faria sopa ou qualquer outro caldo quente ao almoço. Almoço sempre sozinha, por isso, as minhas refeições ao almoço costumam ser rápidas. Adoro legumes e hortaliças, mas prefiro-os crus (e, desde que comprei um espiralizador, ando a espiralizar tudo o que encontro rs). Quanto à sopa, tenho a noção, talvez errada, de que demora imenso tempo a preparar, mesmo quando posso contar com uma robô de cozinha que quase a faz por mim. Mas hoje foi um dia especial: segunda-feira de Páscoa. E o que isto tem a ver com a sopa? Diretamente, nada. Na verdade, a segunda-feira de Páscoa, para mim, ainda soa um bocado estranho. Não duvido que seja porque em algumas aldeias, cá em Portugal, ainda seja preciso esperar pelo compasso às segundas. Embora tenha a noção de que, desde que cá vim morar, há mais de 10 anos, esta tradição tenha vindo a diminuir. De qualquer forma, com ou sem compasso, na segunda-feira após a Páscoa ainda não há aulas. E os mi...
tô morrendo de amores por esta sua resolução de ano novo!!
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