Dizem que a Tarte Tatin, em português, tarte-invertida, foi inventada pelas irmãs francesas Stéphanie e Caroline Tatin e que deve seu nome a um erro culinário de Stéphanie. Normalmente feita com frutas, é uma sobremesa típica da França.E, ao que parece, também passou a integrar a mesa dos franceses no início das refeições, como entrada ou, se preferir, hors-d'oeuvre. Já a encontrei confeccionada de formas diferentes em diversos sites de culinária francesa.
E era mesmo de uma entrada que este blog estava a precisar!
Porque não buscar inspiração francesa e tentar fazer uma entrada como deve ser (ou quase)?
Para uma tarte pequena, eu usei:
500 g de tomate-cereja (acho que pode ser o chuchinha);
Duas colheres de sopa de açúcar (bem cheias);
Uma colher e meia de sopa de vinagre balsâmico
Raminhos de tomilho
1 colher de sopa de azeite;
1 pacote de massa folhada.
1/2 cebola em fatias
sal;
pimenta;
Tudo pra panela, até caramelizar. Numa forma untada com manteiga, deita-se os tomates-cereja caramelizados e cobre-se com a massa folhada. Eu não usei a massa toda. Com as sobras ainda fiz umas tiras com queijo ralado.
Há quem prefira fazer também a massa. Se fosse num final de semana, era também isso que eu faria. Mas a meio da semana, recorri à massa pronta (tenho sempre uma no frigorífico, para emergências). Forno por 20 minutos. Desenformar!
Para ser honesta, embora esta tarte tenha ficado bastante saborosa, a massa ficou húmida demais ao ser retirada da forma. Talvez eu não tenha caramelizado o tomate como deveria. Outra coisa importante é que eu deveria colocar os tomatinhos inteiros para a caramelização, para que não vertessem muita água durante o processo. E foi este o meu erro: partir os tomates a meio. Mais uma para eu aprender a ler a receita até o fim. Fica a dica para a próxima aventura culinária.
Numa segunda-feira normal eu nunca faria sopa ou qualquer outro caldo quente ao almoço. Almoço sempre sozinha, por isso, as minhas refeições ao almoço costumam ser rápidas. Adoro legumes e hortaliças, mas prefiro-os crus (e, desde que comprei um espiralizador, ando a espiralizar tudo o que encontro rs). Quanto à sopa, tenho a noção, talvez errada, de que demora imenso tempo a preparar, mesmo quando posso contar com uma robô de cozinha que quase a faz por mim. Mas hoje foi um dia especial: segunda-feira de Páscoa. E o que isto tem a ver com a sopa? Diretamente, nada. Na verdade, a segunda-feira de Páscoa, para mim, ainda soa um bocado estranho. Não duvido que seja porque em algumas aldeias, cá em Portugal, ainda seja preciso esperar pelo compasso às segundas. Embora tenha a noção de que, desde que cá vim morar, há mais de 10 anos, esta tradição tenha vindo a diminuir. De qualquer forma, com ou sem compasso, na segunda-feira após a Páscoa ainda não há aulas. E os mi...
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