Levantei-me hoje da cama com uma ideia fixa: experimentar uma coxinha de goiabada e queijo, mas com massa doce. Há cerca de um mês ouvi falar do "cochurros", que era, na verdade, a massa de churros recheada com doce-de-leite, com formato de coxinha. Mas eu queria algo mais e, por isso, estava disposta a falhar. Como este é um blog sobre as minhas experiências, talvez fosse bom partilhar também o que corre mal na minha cozinha;
Há cerca de um mês, partilhei a minha experiência a fazer broinhas de milho. Notei que o princípio do processo para as fazer assemelhava-se muito à confecção da massa de coxinha de frango, apesar de doce. Desde aquele dia que não me saía da cabeça a ideia de fazer uma coxinha com a massa da broinha, antes de levar os ovos. Então, me lancei ao desafio e juntei na panela:
1/2 chávena de leite;
1/2 chávena de água;
1 colher de chá de sementes de erva-doce;
2 colheres (sopa) de açúcar;
1/3 de farinha de milho;
3/4 de farinha de trigo;
Depois de ferver os cinco primeiros ingredientes, juntei as farinhas e cozi até o ponto de coxinha. Cerca de dois minutos, quando notei que a massa já descolava do fundo da panela, deixando no fundo uma película muito fina.
Deixei a massa esfriar e, de seguida, recheei com queijo e goiabada. Fritei em óleo quente. Apesar de bom aspecto, a massa pareceu-me oleosa demais e o queijo não derreteu como eu esperava.
Mas eu não me cansei e, na segunda tentativa: bingo! Eu repeti o processo utilizando apenas uma colher de sopa de manteiga, ou seja, menos da metade o indicado na primeira tentativa. O resultado foi uma massa bem menos oleosa ao toque e mais fácil de enrolar.
Tornei a rechear com queijo e goiaba e até o queijo parece ter reagido melhor ao calor, derretendo com mais facilidade. Apesar de ter conseguido realizar o meu objetivo, penso que é doce a mais. A goiabada e o queijo juntos não precisam de nenhuma massa frita à volta. Mas fica o registo.
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