Avançar para o conteúdo principal

Molho de tomates assados


Alana Chernila e o seu "Homemade Pantry" têm me inspirado muito durante esta semana. Tenho tido um gozo enorme em descobrir como é fácil fazer em casa comidas a que estamos habituados a comprar prontas no supermercado.
Parece complicado encontrar tempo para tanta coisa, mas não é. Com um pouco de programação e organização, vai-se conseguindo fazer uma coisa e outra para o uso diário e, até mesmo, para congelar.
Depois da ricotta, hoje é dia do molho de tomate. Este, no entanto, é especial, porque é feito com tomates assados. É um molho bastante versátil. Podemos usar em massas, em pizzas e também como deep. 

Para fazer este molho é necessário:
2 quilos de tomates (o que tiver em casa);
1 cebola média;
3 dentes de alho;
1 colher de chá de sal + uma pitada;
1 colher de chá de açúcar + uma pitada;
2 colheres de chá de orégão;
6 colheres de sopa de azeite;
1 pitada de pimenta preta (opcional. eu usei moída na hora).

Como fazer:
Corte  os tomates ao meio e disponha num tabuleiro de forno, untado com azeite. Pegue numa pitada de sal e outra de açúcar e salpique pelos tomates.
Leve os tomates para assar durante 60 minutos, a 200º C. Retire do forno e deixe arrefecer. Numa panela, coloque a cebola cortada em quatro. os dentes de alho inteiros, o azeite, o sal, o açúcar, a pimenta e os tomates assados.
Convém tirar a pele do tomate, depois que eles estiverem assados, se não quiser encontrá-la no molho mais tarde. Eu deixei ficar, porque não ligo.
Cozinhe por cerca de 30 minutos, em fogo médio, mexendo de vez em quando para não queimar. No final, retire os dentes de alho, pois amarga o molho, e triture o resto.
Use o que precisar e guarde o resto em francos para utilizar quando quiser.  No frigorífico dura de três a cinco dias. No congelador, até seis meses.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Creme de ervilha e couve-flor

Numa segunda-feira normal eu nunca faria sopa ou qualquer outro caldo quente ao almoço. Almoço sempre sozinha, por isso, as minhas refeições ao almoço costumam ser rápidas. Adoro legumes e hortaliças, mas prefiro-os crus (e, desde que comprei um espiralizador, ando a espiralizar tudo o que encontro rs). Quanto à sopa, tenho a noção, talvez errada, de que demora imenso tempo a preparar, mesmo quando posso contar com uma robô de cozinha que quase a faz por mim.  Mas hoje foi um dia especial: segunda-feira de Páscoa. E o que isto tem a ver com a sopa? Diretamente, nada.  Na verdade, a segunda-feira de Páscoa, para mim, ainda soa um bocado estranho. Não duvido que seja porque em algumas aldeias, cá em Portugal, ainda seja preciso esperar pelo compasso às segundas. Embora tenha a noção de que, desde que cá vim morar, há mais de 10 anos, esta tradição tenha vindo a diminuir.  De qualquer forma, com ou sem compasso, na segunda-feira após a Páscoa ainda não há aulas. E os mi...

Pãozinho de batata-doce e chia

Prometido é devido. Quando postei a receita das trufas de chocolate, feitas com as sobras de batata-doce, eu disse que postaria a receita do pãozinho deste tubérculo que eu adoro. Infelizmente, daquela fornada de pão, não sobrou nenhum para contar a história. Então tive de repetir a receita para cumprir a minha promessa. Confesso que não foi sacrifício nenhum. Na verdade, este pãozinho é uma versão da receita da Gabriela Pugliese. Outra receita, também  muito semelhante, já foi publicada na revista CasaVougue. Este pão tem uma textura muito semelhante ao do pão-de-queijo brasileiro, mas com bem menos gordura, pois não leva queijo parmesão. Também é um pãozinho bastante versátil para quem tem problemas com a lactose ou  com o gluten. Ideal para os veganos, pois também não leva ovos. Para 12 pães, de 50 g cada um, são precisos: 350 g de batata-doce (abóbora ou inhame) desfeitos em puré; 130 g de polvilho doce; 70 g de polvilho azedo; 55 g de azeite de oliva; 20...

"Baião de dois à portuguesa"

Quando eu li a receita deste prato fiquei sem saber se o que eu começava a preparar para o jantar era um prato típico da cozinha nordestina brasileira ou se estava a fazer um simples arroz de feijão com chouriço. Por este motivo, eu vou chamá-lo "Baião de Dois" à portuguesa. Não há uma receita única de Baião de Dois. Navegando pela Internet encontrei várias versões e, até, uma história bastante curiosa sobre este prato. Diz-se que o Baião de Dois era inicialmente feito com apenas dois ingredientes: o arroz branco e o feijão de corda. Daí o seu nome. O cozinhado fazia parte da dieta das pessoas simples do campo. Qualquer acrescento de ingredientes ao prato denotava posse de quem o punha à mesa. No nordeste brasileiro, este prato é incrementado com carne seca, mas também há quem o faça com linguiça fumada e, até mesmo, com linguiça calabresa fumada. A minha versão, como já se advinha, leva feijão encarnado e dois tipos de chouriço: beirão e alentejano. Foram para a panela: 1...