Avançar para o conteúdo principal

3 Conversores de unidades para não ficar na mão na cozinha

Desde que comecei a me aventurar pela cozinha que fiz do conversor de medidas o meu braço direito. Sobretudo na pastelaria. Mas não só.
Disse na pastelaria, porque neste ramo a medida exata importa muito, mais que noutras ramos da culinária. Um pouco mais de açúcar ou de farinha pode fazer toda a diferença entre um doce delicioso, um mediano e um desastre absoluto.
Nos pratos salgados, nem tanto. Estou habituada a ver receitas com a indicação de sal e pimenta q.b. (quando baste, ou a gosto).
Este post vem a propósito de uma leitora do blog que, outro dia, me pediu para transformar g (gramas) em copo. Fico bastante feliz quando aparecem perguntas assim. Primeiro, porque se há dúvidas é porque a receita foi lida. Depois porque eu tenho a oportunidade de, quando posso e sei, apresentar soluções. Por último, mas não menos importante, porque me desafia a questionar-me também.
A dúvida da leitora é muito pertinente e, diversas vezes, enquanto cozinhava e seguia uma ou outra receita, também me fiz perguntas do mesmo género.
Os meus livros de receitas, muitos deles em formato eletrónico, são quase todos escritos em inglês. Mesmo os sítios na Internet que costumo consultar também estão em inglês. Se, por um lado, encontramos muito mais receitas escritas em inglês por aí, por outro, nos deparamos com uma coisa chata que são as unidades de medidas. Em muitas das receitas elaboradas por ingleses, por exemplo, vamos encontrar pounds, no lugar de quilos, e onças (oz.), no lugar de gramas. Sem contar que algumas medidas não são idênticas nos vários países de língua inglesa.
Se formos ao site da rede de comunicação australiana SBS-Food, vamos encontrar um quadro, antes do modo de fazer, com algumas conversões já feitas para as medidas australianas. Dá muito jeito, mas nem todos os sites fazem o mesmo.
Mas e quando não as temos? Deixamos de fazer a receita? Não. Vamos ao conversor de medidas e ele faz a transformação de que precisamos.
Atualmente, eu utilizo o conversor de unidades da UUCMobile, que traz um conversor próprio para culinária, além de outras ferramentas.

Também já utilizei o Unit Converter, da Smart Tools Co., que é indicado pelos editores da appstore da Google. Gostei muito e tive muita pena de o remover. Mas a ideia foi retirar o aplicativo que ocupava mais espaço no meu telemóvel.

Também já tive instalado o conversor da Digit Grove, que está avaliado com 4,4 estrelas pelos usuários. Este conversor traz um ícone chamado "cozinhando" que pode nos ajudar  a fazer as conversões. Só para dar um exemplo, se quisermos transformar 150 g em copo americano vamos obter, cerca de 0,62 copo, ou seja, uma pouco mais de meio copo.

Espero que estas dicas sejam úteis.
Bjx da Ana.


Comentários

Mensagens populares deste blogue

Creme de ervilha e couve-flor

Numa segunda-feira normal eu nunca faria sopa ou qualquer outro caldo quente ao almoço. Almoço sempre sozinha, por isso, as minhas refeições ao almoço costumam ser rápidas. Adoro legumes e hortaliças, mas prefiro-os crus (e, desde que comprei um espiralizador, ando a espiralizar tudo o que encontro rs). Quanto à sopa, tenho a noção, talvez errada, de que demora imenso tempo a preparar, mesmo quando posso contar com uma robô de cozinha que quase a faz por mim.  Mas hoje foi um dia especial: segunda-feira de Páscoa. E o que isto tem a ver com a sopa? Diretamente, nada.  Na verdade, a segunda-feira de Páscoa, para mim, ainda soa um bocado estranho. Não duvido que seja porque em algumas aldeias, cá em Portugal, ainda seja preciso esperar pelo compasso às segundas. Embora tenha a noção de que, desde que cá vim morar, há mais de 10 anos, esta tradição tenha vindo a diminuir.  De qualquer forma, com ou sem compasso, na segunda-feira após a Páscoa ainda não há aulas. E os miúdos ficam ond

Pãozinho de batata-doce e chia

Prometido é devido. Quando postei a receita das trufas de chocolate, feitas com as sobras de batata-doce, eu disse que postaria a receita do pãozinho deste tubérculo que eu adoro. Infelizmente, daquela fornada de pão, não sobrou nenhum para contar a história. Então tive de repetir a receita para cumprir a minha promessa. Confesso que não foi sacrifício nenhum. Na verdade, este pãozinho é uma versão da receita da Gabriela Pugliese. Outra receita, também  muito semelhante, já foi publicada na revista CasaVougue. Este pão tem uma textura muito semelhante ao do pão-de-queijo brasileiro, mas com bem menos gordura, pois não leva queijo parmesão. Também é um pãozinho bastante versátil para quem tem problemas com a lactose ou  com o gluten. Ideal para os veganos, pois também não leva ovos. Para 12 pães, de 50 g cada um, são precisos: 350 g de batata-doce (abóbora ou inhame) desfeitos em puré; 130 g de polvilho doce; 70 g de polvilho azedo; 55 g de azeite de oliva; 20 g de sem

Quibe de batata-doce e quinoa

O Kibbeh ou Quibe (como seria a grafia em português) é um prato ordinário no médio oriente. Normalmente confeccionado com carne de borrego, menta picada, cebola e bulgur (um tipo de trigo), pode ser servido de inúmeras maneiras. Ontem, procurando por receitas novas e rápidas para preparar para o meu almoço, deparei-me com uma versão vegetariana de Quibe de abóbora e quinoa e resolvi reinterpretá-la, como é do meu feitio.  No lugar da abóbora eu coloquei batata-doce e, em vez de quinoa branca, eu usei quinoa vermelha. Esta receita é bem prática e leva apenas uns 10 minutos a preparar, desde que, como eu, você tenha sempre quinoa cozinha no frigorífico. Facilita-nos muito a vida. Do contrário, será necessário despender mais uns 20 minutos, que é o tempo de cozedura da quinoa. Para uma dose individual (se for fazer familiar, basta aumentar na proporção), eu usei os seguintes ingredientes: 1 batata-doce de polpa laranja (pequena); 4 colheres de sobremesa de quinoa vermelha cozida;