A inspiração para a receita de hoje vem do Irão. Mas vou logo avisando que é só mesmo inspiração do arroz pérsico. Digo isto porque, ao prepará-la cometi a pior heresia que se poderia cometer nesta receita: troquei o indispensável arroz basmati por couve-flor. Assim, digamos que é uma versão "low-carb", para usar um vocabulário fit, daquela iguaria médio-oriental. A couve-flor cozida tem 1,7 g de hidratos de carbono por 100 g, enquanto o arroz branco cozido tem 31 g para cada 100 g.
O arroz pérsico tem muito que se lhe diga. Não é feito da mesma maneira que o arroz normal. É bastante mais trabalhoso. O arroz de couve-flor, por sua vez, é muitíssimo fácil de preparar, mas à semelhança do original, também guarda os seus segredos.
Para esta receita eu usei;
400 g de couve-flor;
Duas colheres de sopa de azeite;
1/2 cebola grande picada;
1 colher de sobremesa de açafrão-da-índia;
1/2 cebola grande picada;
1 colher de sobremesa de açafrão-da-índia;
1/2 colher de sobremesa de sal;
Amêndoas laminadas torradas;
Uma pitada de sal.
O primeiro passo foi triturar a couve-flor num liquidificador. Entretanto, numa frigideira, à parte, tostei as lâminas de amêndoa, até ganharem uma cor mais dourada. Noutro tacho, aqueci o azeite e adicionei a o açafrão e a cebola. Refoguei e acrescentei a couve flor triturada. Cozi durante 15 minutos, até criar uma crosta no fundo da panela. Arroz pérsico sem crosta não é arroz pérsico. Com a couve-flor é a mesma coisa.
Para que a tal crosta apareça, após fazer o refogado, devemos por a couve-flor triturada, fazer três buracos com a ponta da colher e não mexer. Desta maneira, o calor de baixo da panela circula em forma de vapor para cozer a couve-flor que está em cima, mas a maior parte do calor fica concentrada em baixo, como se tivesse a queimar. Os buracos também permitem ver quando a crosta está pronta. Depois de pronta, basta polvilhar as amêndoas laminadas e servir com o acompanhamento da nossa preferência. Eu fiz uma cama de espinafres, apenas temperado com sal, pimenta e azeite.
Para que a tal crosta apareça, após fazer o refogado, devemos por a couve-flor triturada, fazer três buracos com a ponta da colher e não mexer. Desta maneira, o calor de baixo da panela circula em forma de vapor para cozer a couve-flor que está em cima, mas a maior parte do calor fica concentrada em baixo, como se tivesse a queimar. Os buracos também permitem ver quando a crosta está pronta. Depois de pronta, basta polvilhar as amêndoas laminadas e servir com o acompanhamento da nossa preferência. Eu fiz uma cama de espinafres, apenas temperado com sal, pimenta e azeite.
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