Algumas receitas são capazes de nos aquecer o corpo e a alma. Muitos dos pratos de inverno são assim: confortam-nos e nos aconchegam como um abraço de mãe. Uma deliciosa canja de galinha quente tem poder para curar uma forte constipação. E um belo e cremoso chocolate quente é capaz de derreter os corações mais empedernidos.
Pensando nisto, preparei um cartoccio de frango com ervas e massa tipo risoni na manteiga e limão. Encontrei a receita original deste prato no livro "Frescos Sabores", de Michele Cranston, editado, em Portugal, pela Porto Editora.
Juro que tentei manter-me fiel ao original, mas tive dificuldades em encontrar salvia nos hipermercados próximos de minha casa. E acabei por utilizar folhas de manjericão. Posto isto, este prato de sabor subtil foi elaborado à partir dos seguintes ingredientes:
2 peitos de frango sem pele (para duas pessoas);
4 folhas de mangericão;
tiras finas de alho-francês;
meio pacotinho de risoni (ou pontinha);
um colher de sopa de salsa picada;
Uma noz de manteiga;
Raspas de cascas de limão;
sal;
pimenta preta;
Cozi a massa como indicado no pacote e, depois de escorrida, ainda quente, untei com uma noz de manteiga. Reservei. Temperei os peitos de frango com sal e pimenta, cobri de ambos os lados de cada peito com uma folha de manjericão e tiras finíssimas de alho-francês.
.Embrulhei-os em papel vegetal próprio para uso culinário. Forno durante 25 minutos a 200 graus. Esta canjinha seca é bem boa, mas da próxima vez vou mesmo preparar um caldo de frango à parte para regar o prato.
Numa segunda-feira normal eu nunca faria sopa ou qualquer outro caldo quente ao almoço. Almoço sempre sozinha, por isso, as minhas refeições ao almoço costumam ser rápidas. Adoro legumes e hortaliças, mas prefiro-os crus (e, desde que comprei um espiralizador, ando a espiralizar tudo o que encontro rs). Quanto à sopa, tenho a noção, talvez errada, de que demora imenso tempo a preparar, mesmo quando posso contar com uma robô de cozinha que quase a faz por mim. Mas hoje foi um dia especial: segunda-feira de Páscoa. E o que isto tem a ver com a sopa? Diretamente, nada. Na verdade, a segunda-feira de Páscoa, para mim, ainda soa um bocado estranho. Não duvido que seja porque em algumas aldeias, cá em Portugal, ainda seja preciso esperar pelo compasso às segundas. Embora tenha a noção de que, desde que cá vim morar, há mais de 10 anos, esta tradição tenha vindo a diminuir. De qualquer forma, com ou sem compasso, na segunda-feira após a Páscoa ainda não há aulas. E os mi...
Maravilha
ResponderEliminarEssa massa é deliciosa.
Maravilha
ResponderEliminarEssa massa é deliciosa.