Avançar para o conteúdo principal

Broinha de milho com erva-doce

Todas as sextas-feiras eu acordo feliz. Eu poderia justificar com o início do fim de semana. Mas eu não ligo à mínima para o sábado nem para o domingo. Eu gosto da sexta-feira porque é o dia da batota. Dia sem faxina. Dia sem louça. E dia de doces com muito mimo à mistura. Na sexta-feira estão liberadas as guloseimas cá em casa.

Dois doces tiram-me do sério: uma bela fatia de bolo e pão doce. Não lhes consigo resistir. A broinha de milho com erva-doce, para mim, tem o encanto destes dois. Nem é pão nem é bolo. Gosto daquela broinha bem doce, que esfarela quando a gente come. Acompanhada por uma meia-de-leite bem quente...faz-me crescer água na boca.

Como eu não fazia ideia de como fazer a broinha, tive de pegar na receita da Rita Lobo.

Não foi nada difícil encontrar os ingredientes. São bem simples, daqueles que tenho sempre na dispensa. Mas a confecção não é assim tão fácil. Exige alguma técnica.
Lembra, um pouco, a técnica para fazer pâte à choux. Segui a receita passo-a-passo. E o resultado foi um pouco frustrante porque a broinha, embora bastante saborosa, não era nem de perto o que eu tinha em mente. Elas ficam ocas por dentro e, as minhas, depois que desliguei o forno, começaram a baixar e ficaram murchas. Mas eu não fiquei triste, não. Porque a massa desta broinha encheu-me de ideias para próximas criações.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Creme de ervilha e couve-flor

Numa segunda-feira normal eu nunca faria sopa ou qualquer outro caldo quente ao almoço. Almoço sempre sozinha, por isso, as minhas refeições ao almoço costumam ser rápidas. Adoro legumes e hortaliças, mas prefiro-os crus (e, desde que comprei um espiralizador, ando a espiralizar tudo o que encontro rs). Quanto à sopa, tenho a noção, talvez errada, de que demora imenso tempo a preparar, mesmo quando posso contar com uma robô de cozinha que quase a faz por mim.  Mas hoje foi um dia especial: segunda-feira de Páscoa. E o que isto tem a ver com a sopa? Diretamente, nada.  Na verdade, a segunda-feira de Páscoa, para mim, ainda soa um bocado estranho. Não duvido que seja porque em algumas aldeias, cá em Portugal, ainda seja preciso esperar pelo compasso às segundas. Embora tenha a noção de que, desde que cá vim morar, há mais de 10 anos, esta tradição tenha vindo a diminuir.  De qualquer forma, com ou sem compasso, na segunda-feira após a Páscoa ainda não há aulas. E os miúdos ficam ond

Pãozinho de batata-doce e chia

Prometido é devido. Quando postei a receita das trufas de chocolate, feitas com as sobras de batata-doce, eu disse que postaria a receita do pãozinho deste tubérculo que eu adoro. Infelizmente, daquela fornada de pão, não sobrou nenhum para contar a história. Então tive de repetir a receita para cumprir a minha promessa. Confesso que não foi sacrifício nenhum. Na verdade, este pãozinho é uma versão da receita da Gabriela Pugliese. Outra receita, também  muito semelhante, já foi publicada na revista CasaVougue. Este pão tem uma textura muito semelhante ao do pão-de-queijo brasileiro, mas com bem menos gordura, pois não leva queijo parmesão. Também é um pãozinho bastante versátil para quem tem problemas com a lactose ou  com o gluten. Ideal para os veganos, pois também não leva ovos. Para 12 pães, de 50 g cada um, são precisos: 350 g de batata-doce (abóbora ou inhame) desfeitos em puré; 130 g de polvilho doce; 70 g de polvilho azedo; 55 g de azeite de oliva; 20 g de sem

Quibe de batata-doce e quinoa

O Kibbeh ou Quibe (como seria a grafia em português) é um prato ordinário no médio oriente. Normalmente confeccionado com carne de borrego, menta picada, cebola e bulgur (um tipo de trigo), pode ser servido de inúmeras maneiras. Ontem, procurando por receitas novas e rápidas para preparar para o meu almoço, deparei-me com uma versão vegetariana de Quibe de abóbora e quinoa e resolvi reinterpretá-la, como é do meu feitio.  No lugar da abóbora eu coloquei batata-doce e, em vez de quinoa branca, eu usei quinoa vermelha. Esta receita é bem prática e leva apenas uns 10 minutos a preparar, desde que, como eu, você tenha sempre quinoa cozinha no frigorífico. Facilita-nos muito a vida. Do contrário, será necessário despender mais uns 20 minutos, que é o tempo de cozedura da quinoa. Para uma dose individual (se for fazer familiar, basta aumentar na proporção), eu usei os seguintes ingredientes: 1 batata-doce de polpa laranja (pequena); 4 colheres de sobremesa de quinoa vermelha cozida;