Todas as sextas-feiras eu acordo feliz. Eu poderia justificar com o início do fim de semana. Mas eu não ligo à mínima para o sábado nem para o domingo. Eu gosto da sexta-feira porque é o dia da batota. Dia sem faxina. Dia sem louça. E dia de doces com muito mimo à mistura. Na sexta-feira estão liberadas as guloseimas cá em casa.
Dois doces tiram-me do sério: uma bela fatia de bolo e pão doce. Não lhes consigo resistir. A broinha de milho com erva-doce, para mim, tem o encanto destes dois. Nem é pão nem é bolo. Gosto daquela broinha bem doce, que esfarela quando a gente come. Acompanhada por uma meia-de-leite bem quente...faz-me crescer água na boca.
Como eu não fazia ideia de como fazer a broinha, tive de pegar na receita da Rita Lobo.
Não foi nada difícil encontrar os ingredientes. São bem simples, daqueles que tenho sempre na dispensa. Mas a confecção não é assim tão fácil. Exige alguma técnica. Lembra, um pouco, a técnica para fazer pâte à choux. Segui a receita passo-a-passo. E o resultado foi um pouco frustrante porque a broinha, embora bastante saborosa, não era nem de perto o que eu tinha em mente. Elas ficam ocas por dentro e, as minhas, depois que desliguei o forno, começaram a baixar e ficaram murchas. Mas eu não fiquei triste, não. Porque a massa desta broinha encheu-me de ideias para próximas criações.
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