Entra crise e sai crise, cá em casa, o que vai para a panela também vai para a marmita. Fazer a marmita, para mim, é uma questão económica mas, também, de saúde. Por isso, eu costumo aumentar a dose do jantar para que haja sempre sobras para o almoço do dia seguinte. Hoje tem caril (cury) suave de frango com arroz branco na marmita. Eu preparei este prato, de origem indo-portuguesa, para o jantar de ontem e, pela primeira vez na minha vida não usei sal no tempero. Eu tenho um dilema muito grande, quando vou preparar cozinhados que levam pimenta, especialmente a malagueta. Torcem sempre o nariz para pratos com picante. Achei que, colocar a pimenta ou não, faria toda a diferença na quantidade de sal, por menor que esta fosse. Assim, nem sal nem pimenta. O conjunto de especiarias do Cury foi o responsável pelo tempero, junto com o sumo de limão e um pouquinho de açúcar mascavo (escuro). Mesmo sem o sal, estou orgulhosa do meu Caril.
Numa segunda-feira normal eu nunca faria sopa ou qualquer outro caldo quente ao almoço. Almoço sempre sozinha, por isso, as minhas refeições ao almoço costumam ser rápidas. Adoro legumes e hortaliças, mas prefiro-os crus (e, desde que comprei um espiralizador, ando a espiralizar tudo o que encontro rs). Quanto à sopa, tenho a noção, talvez errada, de que demora imenso tempo a preparar, mesmo quando posso contar com uma robô de cozinha que quase a faz por mim. Mas hoje foi um dia especial: segunda-feira de Páscoa. E o que isto tem a ver com a sopa? Diretamente, nada. Na verdade, a segunda-feira de Páscoa, para mim, ainda soa um bocado estranho. Não duvido que seja porque em algumas aldeias, cá em Portugal, ainda seja preciso esperar pelo compasso às segundas. Embora tenha a noção de que, desde que cá vim morar, há mais de 10 anos, esta tradição tenha vindo a diminuir. De qualquer forma, com ou sem compasso, na segunda-feira após a Páscoa ainda não há aulas. E os mi...
Marmita sempre importante. Parabéns pela lembrança.
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